sexta-feira, 29 de abril de 2016

TÁXIS CONTRA A UBER

Há um século, os transportes eram feitos em carros de cavalos e, graças à evolução da tecnologia, foram substituídos por transportes em táxi. Os detentores de tais transportes, os construtores dos carros e das ferraduras, bem como técnicos de manutenção e veterinários viram abaladas as suas principais fontes de receita. Estavam em apreÇo os interesses dos utilizadores do serviço a quem foram oferecidos serviços em melhores condições de rapidez e de preço.

Já então era lógico que os serviços públicos existiam para servir os clientes nas melhores condições. Agora, contra todas as lógicas e racionalidades, os taxistas, perante um serviço concorrente, usando as mais modernas técnicas para satisfazerem os clientes, em vez de modernizarem o seu sistema de servir o cliente, no que têm a vantagem de muito anos de experiência, e superar a nova concorrência, caem na asneira de obstaculizar o novo concorrente que dá maior satisfação à clientela e chegam ao exagero de pressionar a autoridade em benefício daquilo que é obsoleto e teima em não querer modernizar-se. E nessa pressão sobre a autoridade fazem uma coisa antiquada que perturba o trânsito nas principais cidades do país, coisa que coloca, contra a sua estultícia, a opinião geral dos portugueses.

Teria sido louvável que passassem a utilizar as modernas tecnologias para não se deixarem vencer pelo novo concorrente, mas a estupidez de perturbarem a circulação aos cidadãos e de quererem impor ao Poder a sua esclerose contra uma inovação benéfica para todos os utilizadores, isso não lhes traz aplausos dos cidadãos. VIVA A UBER.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

FALTA NA POLÍTICA TRANSPARÊNCIA, VERDADE, LEALDADE


A credibilidade dos políticos, há muito, que vem sofrendo de anemia quase letal. Em 9 Maio de 2011 Passos Coelho, em comunicação solene ao País, disse: «"Portugal está hoje com a maior dívida pública de que há memória"… "o país tem um nível de desemprego que ameaça a coesão e a justiça social". …é necessário colocar a economia portuguesa "a crescer".».

Já variadas mostraram que a dívida aumentou, o desemprego subiu apesar das sugeridas emigrações, os problemas sociais agravaram-se, etc e agora vem o actual PM afirmar que «"Ao contrário do que a anterior maioria nos quis fazer crer, a melhoria da situação económica em 2015 era aparente e não era real. Os dados económicos do segundo semestre de 2015 davam claros sinais do esgotamento da recuperação”… no ano passado o crescimento económico ficava "cada vez mais anémico, no terceiro trimestre roçou mesmo a estagnação… as exportações estavam em "clara desaceleração… também o investimento estava "em queda, os indicadores de clima cada vez mais negativos" e deu-se ainda "uma subida da taxa de desemprego e abrandamento do ritmo de redução do número de desempregados”».

A somar a tudo isso vem a notícia de no Parlamento, Um deputado do PSD perguntava pelo «anexo secreto. E obteve por resposta do PM que «não há nenhum quadro secreto, não há nenhum documento secreto, há simplesmente um documento de trabalho que foi enviado à Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República». No que foi confirmado pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Como os portugueses se sentiriam mais tranquilos e confiantes se, como propõe o PR, os políticos dessem mais atenção aos interesses nacionais e se deixassem de ressabiamentos e tricas de interesses partidários e pessoais!!!.

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O PR, A SUA ACTIVIDADE E O POVO


O Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, está a desenvolver a actividade que prometeu de proximidade e afecto em relação a todos os portugueses, tendo passado pelo Alentejo com o tempo todo dedicado ao convívio com cidadãos de todas as condições. Foram bem esclarecedoras as imagens que chegaram através das televisões acerca da reacção de agrado das pessoas.

Deu ânimo aos portugueses, despertando a esperança para um futuro melhor e apontando exemplos muito positivos de empreendedorismo, como foi o da produção de morangos por via hidropónica.
Mas o seu esforço precisa de ser aproveitado por autarquias, governantes e técnicos dos diversos sectores para que dele resulte aquilo que ele e os portugueses desejam. O PR não possui «poder executivo» e as suas palavras terão o efeito correspondente ao interesse de quem pode, no terreno, tirar delas o desejado resultado, com a colaboração entusiasmada das pessoas.

Desta forma, o PR está a tornar-se o homem mais dependente do chefe do Executivo, o PM António Costa. O PR cria esperanças mas nada pode decidir para as concretizar, porque esse poder pertence ao PM. E se o PM não puder ou não quiser resolver os problemas detectados pelo PR, ao sabor da vontade do povo, este que não compreende o sistema de competências, pode, quando houver novas visitas do PR, recebê-lo de forma menos amistosa.

Porém, se o PM, através do Governo e do estímulo às autarquias e outros serviços públicos, concretizar as ideias que o PR levanta durante as visitas, então as populações que receberem apoio para melhorar a sua qualidade de vida verão nele o salvador e PORTUGAL crescerá em vários aspectos da vida social e da economia. Oxalá tudo venha ao encontro dos melhores resultados.

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OPOSIÇÃO VS GOVERNO



«Como disse o ex-PM Pinheiro de Azevedo, «O POVO É SERENO» mas a realidade mostra que NÃO ESTÁ ESCLARECIDO NEM QUER SER ESCLARECIDO.
A actual campanha ressabiada do PSD pode ser bem analisada depois de se ler o extenso artigo «Passos Coelho. À maneira dele (para o bem e para o mal)», publicado no Observador de 28 Setembro 2015. As pessoas esqueceram, entre muitas outras, a afirmação solene de Passos Coelho num hotel de Lisboa em 9 de Maio de 2011, quando apresentou o seu programa para as eleições, que «não se trata de "um programa cor-de-rosa construído na estratosfera", adiantando que "traz medidas duras"», como se pode ver no artigo do Diário de Notícias "Este programa está muito além do memorando de troika".
Agora, estamos perante António Costa que não se quer submeter obedientemente às imposições de Bruxelas e, ao contrário, nem as ultrapassar em sacrifício dos cidadãos. Para bem destes, procura, através do diálogo, chegar a um entendimento mais benéfico para os portugueses.
Por isso o povo português, já habituado a não acreditar nos políticos, deve procurar esclarecer-se e obter dados que lhe permitam tirar as suas próprias conclusões e ver aquilo que lhe merece mais concordância.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 DE ABRIL - REFLEXÃO

Completam-se hoje 42 anos sobre a data nacional mais importante dos últimos tempos. A sua importância não assenta apenas em factores positivos, mas principalmente em temas de reflexão que nos podem ajudar a compreender virtudes e defeitos humanos e concluir pela necessidade de uma mais adequada preparação de um futuro melhor estruturado e gerido.

Como a maior parte das revoluções, esta nasceu de um impulso que não assentou numa visão alargada e bem estruturada daquilo que se pretendia construir depois. O erro não foi original: a tão conhecida Revolução Francesa escolheu o lema liberdade, igualdade e fraternidade, sem ver que a liberdade e a igualdade não são compatíveis. Se numa formatura militar há igualdade de uniforme, não há liberdade de cada um estar vestido como mais deseja. E, quanto a fraternidade, ela tem sido apanágio de grandes filósofos como Cristo, mas não costuma ir muito mais longe na prática. O resultado foi o aparecimento da guilhotina contra a fraternidade e contra os que não seguiram a igualdade de pensamento, usando a liberdade.

Depois do golpe de 25 de Abril, veio o PREC, desorganizado, com a liberdade transformada em LIBERTINAGEM e o poder entregue a oportunistas com visões mal definidas e não explicadas, muitas vezes apontadas a pormenores de interesse pessoal, com desprezo pelos grandes objectivos nacionais que não tinham sido definidos. Esperava-se que estes e as grandes estratégias tomassem forma espontaneamente. Mas não surgiu a necessária convergência de patriotismo consensual que os definisse e às respectivas estratégias para os atingir. O homem de quem todos muito esperavam, mostrou ter ideias limitadas e pouco flexíveis baseadas fundamentalmente na sua vaidade pessoal, acabando por, ao fim de cinco meses, desistir da continuação do Portugal novo que ajudou a iniciar e indo tentar uma outra forma de lutar.

O poder foi entregue a pessoas ambiciosas por oportunidade de alimentar a sua vaidade, com ideias muito condicionadas mas sem um conhecimento adequado da vida nacional e da necessidade de dar uma estrutura conveniente ao País, quer internamente quer internacionalmente perante os parceiros que mais interessavam. A criação da própria Constituição pecou por uma imperfeita definição daquilo que se pretendia do País e da forma de o engrandecer e, em vez de linhas estratégicas de aplicação alargada, prendeu-se com pormenores muito condicionantes limitadores, para satisfazer às várias opiniões influentes.

Para dar um exemplo da impreparação daqueles que mais se evidenciaram no aproveitamento do poder. cito um artigo intitulado «Memória do 13 de Junho de 1974»

E para não me alongar, termino com o desejo de que estes 42 anos devem servir não para as habituais recriminações e tricas partidárias, mas para evitar cair em erros semelhantes e, pelo contrário, «pensar antes de decidir» as estruturas que permitirão colocar Portugal a par dos melhores Estados do Mundo em produção de riqueza e na sua distribuição socialmente mais moral e justa para que haja uma qualidade de vida tão boa quanto possível, com menores desigualdades, com maior fraternidade e com uma liberdade que respeite democraticamente os direitos dos outros.

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

A evolução tecnológica e a próxima guerra

A tecnologia não nos permite prever o que será a próxima guerra

O futuro é cada vez menos previsível Precisamos de governantes e de altos responsáveis pelos diversos serviços, dada vez mais competentes e melhor preparados para saber geris as dúvidas e incertezas com que se defrontarão.

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

EQUADOR OU SUL OU NORTE?

COMO SABER QUANDO SE ESTÁ NO EQUADOR OU NUM DOS HEMISFÉRIOS E EM QUAL?
É tão simples. veja este vídeo e compreenda a ciência de um jovem Queniano.

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sábado, 2 de abril de 2016

MEDIDAS ANTI-TERRORISMO

Extracto da parte final do artigo de Brandão Ferreira «JÁ ASSISTIU AO SEU REBENTAMENTO DE HOJE?»

O que há então a fazer para parar esta vaga de terrorismo – esta não é a primeira, já houve várias - que é apenas um dos muitos problemas que afectam esta putativa União Europeia (e já é tarde)?
- Em primeiro lugar, suspender o acordo de Schengen e controlar efectivamente as fronteiras;
- Pôr ordem na emigração e reprimir sem contemplações todos os negócios ilegais a ela associados;
- Mudar drasticamente a lei da nacionalidade tornando-a muito mais apertada (obrigando por exemplo a dois anos de Serviço Militar Obrigatório, que é a melhor forma de integração) e favorecendo o “Jus Sanguini”;
- Expulsar os ilegais;
- Acolher os refugiados de guerra e tratá-los em zonas controladas, para o efeito criadas, e repatriá-los logo que a situação o permita ou deixá-los seguir caminho para um outro qualquer destino possível, ao abrigo de um estatuto legal;
- Desmantelar os “bairros problemáticos” (que nunca deviam ter sido permitidos, em 1º lugar) – fala-se que só em França existam cerca de 300, onde a polícia só entra com medidas de segurança extrema;
- Obrigar os emigrantes a integrarem-se e a cumprirem as leis do país que os alberga e a respeitarem os costumes e tradições locais;
- Actuar criminalmente contra quem professe publicamente a violência ou instigue ao ódio e fechar e demolir todos os locais onde tal seja efectuado;
- Colocar os presos a trabalhar no duro e com condições espartanas de vida (não em hotéis de 3 estrelas!);
- Exigir respeito e reciprocidade entre Estados/organizações: não faz sentido nenhum, por exemplo, que a Arábia Saudita financie a construção de mesquitas por todo o lado e nem uma Igreja exista no seu território! (ser “democrata” não pode ser sinónimo de ser estúpido…);
- Investir nos Serviços de Informação, na Polícia e nas Forças Militares e na tecnologia, mas nunca descurando a Hierarquia, a Disciplina, a Organização e a Ética, sem o que nada funciona, e acabando com a “paisanice”, as associações sindicais (neste âmbito), o excremento ideológico e as infiltrações subversivas, que tudo têm minado;
- Mudar as normas do Código Penal e do Código do Processo Penal, que dificultam a investigação e favorecem o prevaricador em vez de quem se porta bem - numa palavra, restaurar a autoridade;
- Finalmente, para grandes males, grandes remédios – avisar seriamente a rapaziada do “Estado Islâmico” (ou outros), que, se continuarem a fazer execuções públicas e a cortar cabeças, que lhes vai acontecer o mesmo; parece que é a única linguagem que entendem…

O que me leva à reflexão final que é esta:
A questão maior do terrorismo é a de que, quem o pratica não se importa de morrer em nome da defesa de uma ideia ou “causa” em que acredita.
Quantos de nós serão capazes de fazer o mesmo?
É esta a grande diferença. É este o maior perigo.

João José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador

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