
Um indivíduo septuagenário dificilmente pode contar com mais 20 anos de vida saudável e de influência, ao passo que um que ande pelos 40, na mesma ordem de ideias, pode contra com mais 50. Isto mostra que o mais jovem tem muito mais interesse do que o idoso em preparar um futuro de progres,so, seguro e com bem estar, de que ele beneficiará. O idoso, quanto ao futuro, deseja que não lhe faltem sopas e descanso no resto da vida.
Pode dizer-se que ao mais jovem falta experiência política, mas isso significaria que seria virtude continuar a vida dos recentes anos em que a degradação tem sido acelerada. Já ninguém evita falar de corrupção, enriquecimento ilícito, tráfico de influências, etc. e os políticos em plena AR, perante os olhos do povo através da TV, não se poupam a insultos mútuos. É a isso que chamam experiência política? Poderá ser experiência mas para esquecer, para apagar da memória.
Por isso, quanto mais inocente e virgem for um candidato a cargos públicos, mais garantias oferece de poder vir a criar um Portugal melhor do que o actual. Terá, sem dúvida, de possuir qualidades de inteligência, perspicácia, sentido de Estado, dedicação aos interesses nacionais, para analisar os problemas e resistir ás pressões do grupo do reumático. Este, convicto da sua velha «experiência», tudo fará para abater o jovem dirigente. No PSD, essa tem sido a regra, frequentemente abatem um para lá colocarem o supra-sumo, mas no dia seguinte à posse logo se inicia a campanha para a sua eliminação. Aconteceu com Santana Lopes, Marques Mendes, Filipe Menezes e agora com Manuela Ferreira Leite. Para onde irá um tal partido que, em vez de um bloco de granito não passa de um monte de brita?
Para bem do Partido e também de Portugal, já se ouvem vozes sensatas como «Aguiar Branco: Passos Coelho é “um bom candidato”» e «Menezes: tem a “convicção” de que Passos Coelho vai ser o próximo líder».
«...quanto mais inocente e virgem for um candidato a cargos públicos, mais garantias oferece de poder vir a criar um Portugal melhor do que o actual.
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No PSD, essa tem sido a regra, frequentemente abatem um para lá colocarem o supra-sumo, mas no dia seguinte à posse logo se inicia a campanha para a sua eliminação.»
Caro João Soares
As suas palavras são proféticas...
Vai ver que ainda apanhamos com o soba madeirense...
Um abraço
Caro Vouga,
ResponderEliminarNão profetizo nada. Estou receoso que a pressão do grupo do reumático, já muito fragmentado, consiga eleger um dos veteranos e que o desgraçado comece a ser bombardeado no dia seguinte. E continuará tudo na mesma, com mudanças sucessivas com o monte de brita a transformar-se num monte de areia e depois de pó!
A crise financeira e social global exige grandes alterações nos comportamentos dos homens públicos e elas não poderão vir de mãos calejadas nos erros que nos têm massacrado.
Tenhamos esperanças em dias melhores mas não cruzemos os braços, é preciso agir dentro das possibilidades de cada um.
Um abraço
João
Caro João Soares
ResponderEliminarMais uma vez concordo consigo.
Mas pode ter a certeza de que o nosso AJJ está a esfregar as mãos de contente. Ele está à espera do descalabro total, para aparecer como o messias salvador.
Amigo Vouga,
ResponderEliminarE ele será bem recebido. Todas as ditaduras começam com os aplausos do povo que, farto de sofrimento, de bagunça e de viciosos e incompetentes, recebe de braços abertos o salvador. Claro que, depois, cansam-se do autoritarismo, do rigor, das mudanças de rotinas.
M;as isto já não muda para um rumo adequado sem força e ordem.
Sugiro-lhe a leitura da entrevista do Dr João Salgueiro que vem no DN e que pode abrir clicando neste link http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/discursodirecto.aspx?content_id=1477651.
Um abraço
João