Notícia do PÚBLICO diz que «Défice dos hospitais públicos derrapa mais de 70 milhões de euros só em Novembro», o que é espantoso, pois o Governo já está em funções há vários meses, e «só em Novembro» a derrapagem foi esta, calculada por baixo. Porquê? O que tem feito o ministério? Que explicação dá o Sr. ministro?
O aparecimento desta derrapagem «só em Novembro», depois de todos estes meses, não permite continuar a atirar as culpas para o Governo anterior. O que se passa? Quem estuda as causas disto? Que decisões foram tomadas que agravaram a situação? E agora, depois desta incapacidade de conter o défice já que não conseguiram reduzi-lo, quem é que vai tomar as rédeas do bucéfalo e controlá-lo entre as baias?
Não podemos ter confiança e esperança no futuro se esta equipa for mantida. Quem deixou que isto tivesse acontecido não dá garantias de passar a gerir bem o problema.
É para cobrir derrapagens como esta que se obriga toda a população mais carenciada a uma atroz austeridade? Quem são os verdadeiros responsáveis? Tem razão a Drª Manuela Ferreira Leite ao dizer que lamenta “poucas notícias” sobre cortes na despesa pública e talvez tivesse sido cuidadosa para não dizer o que se passa, isto é, lamentar haver aumentos em vez de cortes nas despesas públicas.
Imagem de arquivo
Apesar das despesas exageradas, o resultado é expresso na notícia
ResponderEliminarMais 13 mil doentes à espera e menos 42 mil cirurgias.
Em que mãos estão os problemas da saúde dos portugueses?
E as empresas privadas estão a aproveitar a oportunidade que o ministério lhes faculta, como se vê pela notícia Grupo privado de saúde lança campanha de urgências low cost para concorrer com SNS.
ResponderEliminarE depois, os que possuem menos possibilidades ficam sem possibilidade de tratar da saúde. Morrem doentes se, entretanto, não morrerem de fome, devido à «austeridade».
Enfim, temos candidato ao prémio Nobel por acabar com a pobreza...