
Sensatamente a polícia pretende "estudar o fenómeno, do ponto de vista sociológico e policial". Realmente, há motivos para os jovens se preocuparem com o seu futuro e quererem assumir a sua responsabilidade de contribuir para construir uma sociedade diferente da herdada das gerações anteriores dominada pelo dinheiro e pela corrupção e exploração que ele gera. Oxalá que as boas intenções da PSP na abordagem do problema seja conseguida ordem, civismo, sem fenómenos anti-sociais próprios das manifestações de massa. É bom que os jovens pensem no seu futuro e se preparem para criar uma nova sociedade, mais justa, solidária, pacífica, isto é, focada na felicidade das pessoas e não dominada pelo dinheiro, nem corrupta e exploradora dos pobres como é a actual.
Se o «estudo sociológico» prometido pela PSP, confirmar este objectivo, convém evitar repressão violenta e não hostilizar. Porque, se houver repressão e violência, então o espírito de luta poderá acirrar-se e ir numa via errada, podendo causar danos pessoais e patrimoniais, que geram divisionismo com ódios, vinganças fraccionadoras, como se vê hoje na partidocracia que nos explora e esmaga com austeridades crescentes para alimentar corruptos e incompetentes que apenas sabem explorar ilimitadamente os mais desfavorecidos. Não pode ser perdido de vista o que aconteceu com BPN, com BES e com a crise que nos tem esmagado com uma austeridade sem fim.
Os jovens, para criarem uma sociedade mais adequada à melhor qualidade de vida das pessoas não precisam de conselhos de velhos, porque, entre si, haverá pensadores realistas e sensatos que saberão ouvir todas as opiniões para, depois, formar a sua estratégia, a qual deve evitar radicalismos e aventuras. Devem evitar deixar-se amordaçar pelos poderes económicos, sociais e políticos actuais, os quais não deixam fazer qualquer alteração por mínima que seja, por recearem que lhes vá cercear o Poder de que usam e abusam.
É agradável descortinar sinais de mudanças sociais orientadas para um futuro melhor das actuais gerações jovens. No movimento sinusoidal da Natureza, da Física, estamos no momento de as civilizações pararem a degradação de que vêm sofrendo e começarem uma fase de progresso na vida dos seres humanos.
A João Soares 22-08-2014
Imagem de arquivo.
meu irmão vc tratou deste assunto com muita dignidade clareza e respeito, voc~e continua o máximo, precisamos da sua capacidade e brilhantismo de raciocínio, disse tudo e muito bem, continue nos ensinando a viver, a ver as coisas por outro ângulo, mais atual e moderno.
ResponderEliminarbjs
Amiga Celle,
ResponderEliminarAgradeço o seu estímulo, mas não precisa ser tão elogiosa.
Realmente, a Humanidade está num momento em que precisa de mudar, mas terá de o fazer com dignidade e bom senso, a fim de mudar para melhor.
O trabalho tem de ser feito por todos. Temos que colocar de lado a óptica egoísta que nos deixa ver apenas o nosso umbigo, para podermos ver com isenção a realidade que nos cerca e a tragédia que se desenha se não arrepiarmos caminho. Temos que pensar na vida dos futuros cidadãos, dos que agora têm a idade da mais recente componente da sua família.
Os mais interessados nessa reforma de regras e valores, regressando a muitos conceitos dos tempos antigos e criando novos comportamentos solidários e de justiça social, são os jovens e têm que ser eles os maiores obreiros da criação da sociedade em que desejam viver, trabalhar, conviver, ser felizes.
Gosto de dar realce a cada gesto feito nesse sentido e sinto prazer quando vejo outras pessoas a aderirem a esta ideia, tal como a Amiga Celle está a fazer. Muito lhe agradeço a sua decisão de aderir e não ficar calada. O maior mal da humanidade não vem dos terroristas, mas daqueles que ficam mudos e quietos perante as sucessivas atrocidades feitas às pessoas.
Beijo
João Soares
Felizmente, há autarquias que comprreendem estes problemas, como é o caso de Idanha-a-Nova.
ResponderEliminarhttp://joaobarbeita.blogspot.pt/2014/08/idanha-nova-tem-uma-boa-autarquia.html
As pessoas em vez de repressão, austeridade, cortes, taxas, etc, precisam de condições que lhes inspirem confiança, esperança em dias melhores e participação activa na construção do futuro que a todos interessa. O caso referido merece ser destacado e seguido por outras autoridades democráticas, isto é,dedicadas à boa qualidade de vida das pessoas.
Realmente, há que ter cuidado com GANGS - é isso que a PSP tentará disfarçar num estudo mais do que conhecido sociologicamente e criminalmente. Cada vez há mais GANGS. Muitas vezes até identificados com pequenas tatuagens debaixo do antebraço, quase de forma oculta para o exterior.
ResponderEliminarCumpts