
António Lobo Antunes falta a iniciativa em Tomar por "razões de segurança"
Expresso. 21.08.2010
Tomar, Santarém, 21 ago (Lusa) - O escritor António Lobo Antunes faltou hoje a uma iniciativa onde estava prevista a sua presença, alegando "razões de segurança" depois de ter sido publicamente ameaçado de violência física por um grupo de militares reformados, explicou fonte da organização.
Segundo Manuel Faria, vice-presidente executivo da entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e um dos promotores do iniciativa, o escritor cancelou hoje a sua vinda a Tomar onde estava previsto passar um fim de semana de férias e estar presente hoje à noite numa conversa com leitores num café da cidade.
Lobo Antunes terá justificado a ausência com o facto de temer pela sua segurança após ter lido hoje uma notícia do semanário Expresso em que o referido grupo de oficiais reformados admite "dar um par de murros em público" e "ir ao focinho" do escritor.
NOTA: A violência física entre pessoas é coisa a evitar em ambiente civilizado. Porém, a violência da calúnia, da mentira, das fantasias de ficção apresentadas como verdades que, usando um discutível conceito de «liberdade literária», deturpam a boa imagem, a honra e o sentido de civismo dos indivíduos que cumpriam um dever que lhes foi imposto para defesa de populações e do País, não pode ser um acto violento a aceitar impavidamente e que fique sem castigo.
E o castigo, num País onde a Justiça é de tal forma ineficaz que os próprios agentes superiores se debatem publicamente, sobre o seu mau funcionamento, só pode ser levado a cabo por indivíduos que não queiram morrer amordaçados e ter de aceitar injúrias de indivíduos sem escrúpulos como é tal escritor.
A ele só resta a confissão pública de que aquilo que escreveu em livro contra os militares com quem esteve em Angola era mera fantasia e não correspondeu minimamente à realidade, e que não quer de qualquer forma prejudicar a memória do falecido Ernesto Melo Antunes e dos militares que com ele serviam.
Imagem da Net.
Caro João Soares
ResponderEliminarEsta criatura, que escreve livros chatos que ninguém percebe (para se armar em intelectual), anda sempre atrás do seu rival Saramago. E escreveu um livro bombástico para criar polémica e assim vender os livrinhos. Porém, para parecer original, em vez de atacar a religião, atacou as F.Armadas, porque que sabe que elas não têm voz nem ninguém que as defenda. Enfim, uma "cobardice" reles.
Sou contra a violência (escrita ou física), mas que merece ums tabefes, merece!
Caro Fernando Vouga
ResponderEliminarGosto da segunda metade do comentário. A Instituição FA não tem quem a defenda, nem na sua cúpula nem no patrão Estado. Por isso uns tabefes ficarão bem «Como dizia o actual MDN, «é preciso malhar» nestes tipos atrevidos, O povo tem que aprender a defender-se de tantos «inimigos» e lá dizia o sábio antigo «o ataque é a melhor defesa».
No Sempre Jovens, por motivo do terceiro aniversário, há um vídeo que contém o seu nome. Será muito apreciado um comentário seu.
Abraço
João
Sempre Jovens