
Há quase quatro décadas sentimos isso com os abusos generalizados dos agentes do PREC (Processo Revolucionário Em Curso). Agora estamos a ver no Egipto repetidos actos de violência, depois de ter surgido a esperança de melhores dias por ter sido derrubado o ditador Mubarak. E noutros países da mesma área geográfica as vítimas de entre a população são em número crescente e há quem vaticine uma guerra civil entre diversas facções tribais na Líbia pós-Kadhafi.
Mas, além do povo, há pessoas que são sempre vítimas de tais situações, que são os detentores do poder derrubado. E, havendo consciência disso, há que, em vez de ameaçar o povo com repressão, procurar a resolução pacífica dos factos que causam descontentamento, insatisfação, indignação, e procurar uma evolução sem luta, sem violência, com diálogo construtivo por forma a governar com o povo e para o povo em vez de o fazer contra o povo, em vez de decisões arrogantes, autocráticas, por intuição, capricho ou voluntarismo despótico. A verdade, a transparência, devem fazer parte do respeito a manter pelos cidadãos.
Não deve ser esquecido que as revoluções e os golpes, tal como o mar quando bate na rocha «lixam» sempre o mexilhão.
Imagem de arquivo
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