
É estranho que o ministro Miguel Relvas continue em plena actividade governativa a despachar e a delegar funções uma semana depois da sua demissão. Foi publicado em Diário da República que delegou na chefe do seu gabinete, Sílvia Esteves, funções como a «gestão corrente e actos de gestão ordinária» do gabinete ou a gestão orçamental.
Será que estava a mais e não é preciso ser substituído? Ou será que Passos não encontra «quem queira ir para o Governo». «Malhas que o Império tece», mas isto entristece, principalmente num momento de crise em que o próprio FMI teme convulsões devidas a tensões sociais.
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