
Luís Marques Mendes considera que as declarações de Pires de Lima sobre um programa cautelar para Portugal, que marcaram o debate político esta semana, mostraram que é um problema sério na estratégia do discurso do governo.
Moreira da Silva desconhece definição de programa cautelar e, neste caso, «o problema é mais sério que falhas de comunicação (…) Não há meio do governo acertar no discurso político (…) Não há solidariedade entre ministros. Parece que há ciúmes entre eles, é um conjunto de adolescentes»
Com estes passos, para onde vai Portugal? Convém acertar o passo.
Imagem d arquivo
-Porque será que eles falam sempre da mesma maneira?
ResponderEliminarO modo como falam é o de mandatários que quem desprezam os seus mandantes, que se lhes crêem superiores e os tomam por aquilo que são: papalvos, parolos, desmiolados e do género, seres desprezíveis a quem enganam facilmente com duas tretas. Parecido com as democracias, não?
-Porque será que escondem os planos que afectam um população inteira?
Porque haveriam de ser honestos e mostrar ideias e intenções maléficas se oficialmente não são obrigados a abrir o jogo como numa democracia?
-Porque será que dão nomes incríveis e grandiosos a ideias miseráveis?
Truques velhíssimos. Já nas décadas de 1960/70 era famoso em França o modo como os nomes de certas empresas microscópicas eram escolhidos. Outro truque de ilusionismo poderia ser o duma tabuleta enorme que ocupava toda a largura do prédio, mas que poderia ser facilmente duma empresa alojada numa pequeno sala e com um único empregado e com um ainda mais microscópico volume de negócios.
Vai de par com xenofobia com que escondem a incompetência nacional que juntam aos noticiários. «Somos os melhores do mundo em tudo», mas os emigrantes é que deviam contar estas histórias. A dos médicos proibidos de exercer em países avançados sem neles fazerem exame é flagrante, mas ninguém a conta.
Para quê reclamações, choradeiras, cantarolas ou demonstrações para desabafar e diminuir a pressão dos atrasados? Só tornar o povo soberano e obrigar os verdadeiros mandatários a prestara contas aos verdadeiros mandantes poderá mudar alguma coisa.
Idem para o post anterior.