domingo, 19 de novembro de 2006

Emergência planetária

Alterações climáticas

O ambiente está a ficar demasiado doente. Temos de o preservar ao máximo para não morrer.
Não podemos demorar um dia mais. Temos que começar hoje, agora, a pensar muito a sério no futuro dos nossos netos.
Se continuamos distraídos, eles poderão ser a última geração da humanidade. Última ou penúltima... O fim aproxima-se sem dar tempo a adaptações dos seres vivos às novas condições climáticas,
Há que ter muito cuidado a partir deste momento. Reproduzo Artigo do Jornal de Notícias de hoje que considero muito interessnte

Emergência planetária

David Pontes, Director adjunto, JN, 081119

Uma coisa é darem-nos números, estatísticas, previsões. Outra coisa é saber que os pássaros estão, desde há anos, a chegar mais cedo de África, que as plantas estão a alterar os seus ritmos de floração.

Uma coisa é tentar encontrar uma razão para um clima que padece de estranhos humores, outra coisa é avistar icebergues ao largo da Nova Zelândia, ou ver o glaciar de Gangotri, na Índia, a esboroar-se.

Mas seja através da ciência, seja através da observação directa, acumulam-se os sinais que nos dizem que o aquecimento global está a modificar o planeta. E não é para melhor. Podemos continuar a ignorá-los, podemos só pensar neles quando as nossas praias começarem a ser submergidas pela subida das águas, mas nunca mais poderemos é dizer que não fomos avisados.

Numa demonstração de que há quem leva a sério o problema provocado pela emissão de gases que alteram o clima, anteontem, em Nairobi, sob a égide das Nações Unidas, foi tomada a importante decisão de reavaliar o Protocolo de Quioto já em 2008. Nessa altura, os países industrializados deverão acordar reduzir para metade as emissões de gases com efeito de estufa. Mas continua a faltar à mesa deste acordo um parceiro essencial, os Estados Unidos. Era bom que os democratas, pelo menos neste capítulo, mostrassem que são diferentes dos republicanos.

A batalha decisiva não se trava só na América . É urgente que todos nós, cidadãos, habitantes de um planeta em risco, obriguemos os nossos poderes políticos a tomar medidas dolorosas, mas necessárias, para que possamos todos respirar com um pouco mais de alívio. Exijamos que os próximos programas eleitorais, que tão pouca utilidade parece terem, sirvam ao menos para firmar esse compromisso com o nosso futuro.

2 comentários:

Anónimo disse...

o Secretário Geral das Nações Unidas,diz que nunca ligaram a este problema a sério-as nações.
Diz que pensa que agora é tarde.Diz ser este o problema mais grave que actualmente afecta a humanidade! in expresso de sábado-onde vem um texto seu já nosso conhecido...amigo João Soares!

Abraços
Mário Relvas

A. João Soares disse...

Caro Mário Relvas
O Kofi Annan não devia ser tão pessimista. É certo que é tarde. Devíamos ter começado mais cedo a preservar o ambiente e a Natureza. Mas vale mais tarde do que nunca. Devemos começar já a sério, não adiar para amanhã, não cruzar os braços.
Neste âmbito, quem está a fazer um lindo trabalho é o Al Gore que foi vice do Bill Clinton. Está a sensibilizar todo o mundo para o problema. Mas é difícil alterar os hábitos, é preciso fazer sacrifícios, deixar os facilitismos e ir contra intereses instalados.
Um abraço
A. João Soares