segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Aulas de substituição

Do blogue
«É curioso» http://ecurioso.blogs.sapo.pt/ , extraio este pequeno, mas significativo, artigo.

Finalmente a imbecilidade começa a dar frutos.

Aulas de substituição podem custar um milhão

A procissão ainda vai no adro mas começam a aparecer os resultados da acção inconsequente da política arrogante e incompetente de alguém que deveria andar a brincar com bonecas e do outro que deveria se entreter com o colo do seu prazer e deixar as vidas das pessoas em paz.

NOTA: De repente, a palavra imbecilidade pareceu-me demasiado forte. Mas, após uma ligeira reflexão, não encontro nada melhor. Os políticos, podendo dispor dos dinheiros públicos, impunemente, tomam decisões que bradam aos céus. Não contam com os cidadãos e tratam-nos como se a escravatura ainda existisse. No caso das aulas de substituição, o ministério que decidiu a carga horária semanal considera-se no direito de obrigar os professores a trabalhar mais horas sem qualquer pagamento adicional. Isso só é possível com os desgraçados militares porque não têm sindicato nem direito a manifestação, nem direito a greve; esses são autênticos escravos... até ver! Mas os professores não o são.

Outro caso de «ditadura» democrática (!) ocorre no ministério da Saúde. Cada vez que o ministro fala, só argumenta com euros, esquecendo que o objectivo do seu ministério são as pessoas e a sua saúde, que ele deve preservar e recuperar sempre que a preservação falha não as finanças e os custos do sistema de saúde. Este, para ter as finanças direitinhas, qualquer dia manda matar todos os doentes, sim, porque ele não é ministro da doença; depois só se preocupará com a saúde a qual, existindo, não lhe dá preocupação e quando desaparece, aplica a injecção letal e continua a haver apenas saúde, só saúde. Assim será o ministro com mais êxito e eficácia no seu mester.

Atenção, estou a ironizar. Nada de o Sr. ministro levar isto totalmente a sério. Temos de estar atentos, não vá ele sucumbir a esta tentação!!!

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