A Nova Bitola de avaliação
Os tempos estão a mudar e as regras de trabalho encontram-se em mutação. Somos hoje avaliados por uma nova bitola. Não apenas pela nossa inteligência ou pelas nossas habilitações mas também pela forma como nos gerimos a nós próprios e aos outros.
Esta bitola aplica-se cada vez mais na escolha de quem é admitido, e de quem não o é, de quem sai e de quem fica, de quem é preterido e de quem é promovido.
As novas regras determinam quem tem maior probabilidade de se tornar um profissional excelente e quem está mais sujeito a descarrilar. E independentemente da área em que estejamos a trabalhar no momento, medem as características que são cruciais para o valor da nossa candidatura a promoções ou a empregos futuros.
Estas regras pouco têm a ver com aquilo que na escola nos disseram que era importante; as habilitações académicas pouca importância têm neste padrão. Parte-se do principio que as pessoas já têm toda uma aprendizagem básica suficiente, então a avaliação das pessoas vai centrar-se nas qualidades pessoais, como a iniciativa a empatia, a adaptabilidade e a capacidade de persuasão, a competência, enfim um conjunto de características que vão ser necessárias para que uma pessoas possa saber qual a direcção que deve dar à sua carreira profissional, podendo tornar-se assim uma pessoa útil á sua família e porque não, á sociedade em que está inserido.
Infelizmente em Portugal tudo isto ainda nos passa um pouco ao lado. A inveja, o deixa andar e a incompetência, o compadrio andam ao nosso lado e são certamente um entrave ao nosso desenvolvimento.
Se é um pouco assim nas empresas de pequena e média dimensão as grandes organizações têm já outros mecanismos em que se promove um clima de competências forçando os menos capazes ou menos interessados, a pedalar com mais intensidade, para que possam sobreviver e contribuir para o todo da organização.
Infelizmente pouco ou nada disto se passa com a classe Política , raramente não são os mais capazes que seguram as rédeas do poder. Vejam os Autarcas que estão ao nosso lado!
O cidadão mais atento pode ver o que se passa com as classes partidárias, e é uma tristeza o que se vê, pessoas que já foram até ministros e outras coisas mais, terem comportamentos morais e cívicos que não seria pensável esperar de pessoas menos instruídas. É o que temos, mas este marasmo tem que mudar.
É nossa obrigação e dever, lutar para que sejam sempre os melhores a ocuparem os cargos que de uma maneira ou de outra, nos vão afectar positivamente, ou se forem menos válidos , será sempre de efeito negativo para todos nós.
Vamos á luta.
Posted by Marco António, em «Alcobaça: Gentes e Frentes»
NOTA: Um texto muito importante e oportuno, para orientação de jovens e menos jovens que se preocupam com o êxito profissional. Serve também de ponto de reflexão para compreender as razões dos fracassos da Governação que tantos apertos de cinto e dificuldades têm causado aos cidadãos normais, a chamada «classe civil».
Merece ser divulgado.
A Decisão do TEDH (397)
Há 20 minutos
2 comentários:
Concordo, actualmente as avaliações de perfil profissional, somam também uma série de valências e competências. O problema está na raiz institucionalizada, dos compadrios e amizades.
Enquanto, não se acabar com o degredo e a corrupção política, teremos sempre mais do mesmo.
Um grande abraço
Caro S João Soares, obrigado por esta referencia ao nosso blog Colectivo Alcobaça: Gentes e frentes. Este novo blog, será por certo, um espaço que pretende discutir temas actuais e opiniar sobre eles. Nesta momento estamos no meio do SIADAP por isso em parecer do Marco e dos que compõem o blog, a postagem da avaliação é pertinente ... mesmo tendo em conta os problemas que certo ensino superior nos tem revelado.
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