O Diário de Notícias de hoje traz mais uma notícia de assaltos a bombas de gasolina,
«Mulher baleada tentou retirar o capuz a um dos assaltantes». Parece este tipo de violência e criminalidade está na moda. Não são surpresa para quem estiver atento à vida da nossa sociedade. Efectivamente, foram preparados todos os condimentos culinários para este cozinhado poder ir ao lume. Quem os preparou?. Por um lado foram os proprietários das bombas e as associações que os representam e, por outro lado, o ministro da Justiça. Há dúvidas? Basta recordar que, quando o combustível era pago por cheque ou por cartão multibanco sem qualquer acréscimo da conta, a caixa da bomba chegava ao fim do dia praticamente vazia, não compensando qualquer assalto. Agora, o dinheiro em notas e moedas amontoa-se na caixa, porque não aceitam cheques não visados e porque o uso do cartão é pesadamente onerado para o cliente. Quanto à recusa dos cheques, deve-se à brilhante decisão do ministro da Justiça de descriminalizar a falta de provisão, a fim de aliviar os tribunais. A poupança que os «bombistas» conseguem ao atribuir ao cliente o custo da utilização do cartão, acaba por lhes trazer os danos provenientes dos assaltos. Parece ter sido um péssimo negócio! Talvez seja de voltarem a preferir e facilitar o pagamento com cartão de débito ou de crédito.
Perante isto, de que se estava à espera? Nada acontece por acaso, e os assaltantes não são estúpidos e, como exercem uma actividade de alto risco, têm que planear bem as suas acções e procurar que estas sejam compensadoras (o que não acontece com os governantes que não arriscam nem a vida nem o seu dinheiro).
A Necrose do Frelimo
Há 12 horas
2 comentários:
Caro João Soares,
esses não andam a dormir nem com armas com 40 anos... quem as tem, pois alguns espertos retiraram as velhinhas G3 à policia...pois matam!!!
Cumprimentos
MR
Isto é um caso muito sério. E nem os políticos se interessam por solucioná-lo porque não sabem, nem dão força às forças de segurança para agirem eficazmente, nem dão conselhos aos donos das bombas para insistirem nos pagamentos com papel ou cartão para evitar serem alvos remuneradores.
Um abraço
A. João Soares
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