Uma agradável notícia diz-nos que, de entre 1512 estudantes de 50 países, três portugueses, a Rita Silva, a Estela e o Eduardo Guerreiro, todos com 18 anos, alunos do 12º ano da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves, de Odemira, ganharam o 3º prémio no Intel ISEF 2007 (Intel International Science and Engineering Fair 2007), atribuído pela "The American Phytopathological Society".
Estes jovens investigadores, apresentaram um trabalho na área da biologia, intitulado "O declínio do montado, o caso do sobreiro e da azinheira", que teve origem no clube de ciências da escola secundária, orientado pela professora Paula Canha.
Com este estudo procuravam aplicar os ensinamentos obtidos nas aulas numa finalidade prática e útil para os interesses do País, em determinar as causas do declínio dos montados de sobro e azinho, "ecossistemas únicos e valiosos, e que são um recurso indispensável na economia do Alentejo, fazendo ainda parte do património cultural da região e de Portugal".
Além da utilidade prática, teve o mérito de treinar métodos de trabalho em investigação que lhes vão ser úteis na vida profissional que seguirem e, nisso, obtiveram o reconhecimento mundial do seu valor.
Portugal está de parabéns por esta demonstração bem visível de que, ao contrário do que muitos pensam, há na nossa juventude muita capacidade de progresso com que se pode contar para o futuro do País. Nem todos os jovens escondem a sua incapacidade encostando-se a padrinhos da política, procurando ganhar muito sem esforço.
DELITO há dez anos
Há 2 horas
2 comentários:
Caro João Soares, efectivamente temos excepções apoiadas.
Todos sabemos que a jventude, se anda mal, é o reflexo da sociedade que a gera.
Ninguém quer saber da juventude para nada...ela que se desenrasque!
basta ver como vai a educação e a ausência de formação para concluir a ausência de valores, o esquecimento da história e a falta do desenvolvimento da sociedade.
Valha-nos estes exemplos, que quando tornados realidade escapam para outros países...
Abraço
Mário Relvas
Caro Relvas, pôs o dedo na ferida. As excepções são raras e, quando detectadas são sugadas para países mais desenvolvidos que sabem apreciar os valores e dar-lhes condições para se realizarem e contribuírem para engrandecer o País de acolhimento.
E os jovens não podem recusar as ofertas que lhes fazem, porque em alternativa teriam o desemprego por cá.
Parabéns pelo novo visual do Aromas. Tive um susto quando quis entrar e me foi dito que me era impossível, só se tivesse convite! Afinal já passou, estava em obras!
Um abraço
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