segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Liberdade de expressão tem que ser defendida

Repressão Contra a Liberdadade de Expressão
Pela Amnistia Internacional

Vários países não europeus estão tentando calar a liberdade de expressão na Internet. Alguns casos, como o controlo do conteúdo na China, pelo Google e pela Microsoft mereceram críticas internacionais, mais pesadas da Amnistia Internacional (AI). O caso do bloguista egípcio de 22 anos foi notícia mundial. 25 outros países não europeus estão a aplicar a lei da rolha às suas populações. E aqui?

Estamos certos de que em Portugal nada se poderá fazer nesse sentido, oficialmente e às claras, por obediência à liberdade imposta por Bruxelas. Se a adesão à União Europeia tem inconvenientes, também trouxe algumas conveniências onde os abusos dos políticos corruptos se tornaram costume e tradição. Não se pode passar por cima deste facto sem o lembrar. Contudo, os mal intencionados não pouparão esforços para corromper o sistema por portas e travessas.

Donde se mostra aqui o que recomenda a AI. Segundo a organização dos Direitos Humanos e defensora acérrima de todas as variantes da liberdade, Os blogs, por exemplo, em lugar de se calarem devem proclamar todos os abusos bem alto. Devem insistir em denunciar toda e qualquer restrição, publicar notícias encobertas (como sabemos que os jornaleiros portugueses fazem). Devem publicar tudo aquilo que de qualquer modo for cesurado.

Se a mensagem conseguir passar e as recomendações seguidas, como a AI espera, o mundo futuro será muito melhor. Com efeito, é bem conhecido que os governos raramente expressam os desejos dos seus povos e são os eles causadores de quase toda a infelicidade na terra.

Sugere-se ler o artigo completo num site da AI intitulado Irrepressible.Info (ou seja: Informação Irreprimível). É este o URL onde ela apresenta uma série de métodos e ideias para combater repressão. A não esquecer de assinar tudo que este site peça, pois que a AI tem sido o melhor garante da liberdade mundial, por vezes mesmo o único.

Outras informações, algumas muito recentes.

6 comentários:

Anónimo disse...

Aqui...é como noutros locais, criam blogs colectivos tentam dominar os conteudos reeducando os contributers e ali acompanham melhor quem escreve artigos de opinião nos jornais, tentando domesticá-los.Há muitas formas de fazer bacalhau...

Abraço

MR

A. João Soares disse...

Caro Relvas,
O amigo sabe do que fala, quando se refere aos blogs colectivos que não dispensam as amarras.
Abraço

ALENTEJANO E TROPICANO disse...

Tanto em Portugal como no Brasil, têm sido lançados sinais evidentes sobre o balançar dos pilares que sustentam a liberdade de expressão.
Maus prenúncios!!!
Entretanto, vamos teclando...
Um grande abraço.

A. João Soares disse...

É antiga a afirmação de que o Poder só é poder quando é exercido. Os detentores do poder sentem-se frágeis quando permitem a total liberdade de expressão, porque, com ela, ficamos todos a igual nível, desde que possuamos informação semelhante. Dizem que o Salazar dificultava o acesso às escolas para melhor dominar as pessoas desprovidas de saber.
Hoje, com o acesso à Internet, toda a gente possui informação, até em excesso, com dificuldade em escolher o que mais lhe convém. Nesse poder derivado da informação os políticos nem sempre se encontram em posição de destaque, porque não foram para a política por serem os melhor dotados de capacidade intelectual.
E, daí, a preocupação de amordaçar aqueles que sobressaem no saber. Quando se ouve falar em igualdade, isso significa nivelar por baixo e não ansiar imitar os de cima. Por isso, é de esperar dureza do Poder contra a liberdade de expressão. Há que teclar para reduzir o efeito dessas intenções do poder.
Abraço

Meg disse...

Caro João
E teclar cada vez mais, porque as vozes não podem ser roubadas.
Ou então estaremos a regredir no tempo. E se já estamos!
Um abraço

A. João Soares disse...

Cara Meg,
Temos todos que agir para bem de todos e, principalmente, das próximas gerações. Somos responsáveis pela qualidade de vida no Portugal do futuro.
Abraço