quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sinais da área militar - 5

Transcreve-se texto, recebido por e-mail, focando o descontentamento de um sector nacional que, pela sensibilidade de que se reveste, merece mais atenção da parte dos responsáveis políticos.

Exército mercenário de Portugal na Miséria

Não se defende mais a Pátria, defendemos quem nos derrotou.

Militares desfilam quarta-feira, em Lisboa, em protesto contra a indefinição de carreiras, protecção social e assistência na saúde, noticia a agência Lusa.

O protesto, que se inicia às 18:30 com uma concentração no Largo de Camões e prossegue uma hora depois com um desfile até à Assembleia da República, é organizado pela Comissão de Militares, Associação Nacional de Sargentos e Associação de Praças da Armada.

Justificando a iniciativa, o presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, sustentou à Agência Lusa que «há problemas que continuam a afectar a família militar, e até se agravaram», e para os quais o Governo não mostrou o «mínimo interesse» em «discutir soluções».

Atrasos nas comparticipações médicas para tratamentos crónicos e «indefinição» quanto à renegociação de protocolos com unidades de cuidados de saúde, dos «mecanismos de protecção social» e da revisão de carreiras são alguns dos «problemas» apontados.

Lima Coelho lembrou que continua por elaborar o anteprojecto de revisão de carreiras, suplementos e remunerações, não obstante um despacho de Março ter nomeado uma equipa e dado um prazo de dois meses, que terminou em Maio, para que o documento fosse feito.

«Há sargentos que estão no mesmo posto há 16 anos sem perspectivas de carreira», alegou o mesmo dirigente, indicando casos de outros militares que, pelas mesmas razões, se arriscam à «reserva compulsiva».

O presidente da Associação Nacional de Sargentos recordou ainda a «dívida do Estado à família militar», que ronda mais de mil milhões de euros do Fundo de Pensões e do Complemento de Reforma, e para a qual os sargentos das Forças Armadas sugeriram recentemente que o Governo pagasse em títulos.

SR Presidente da República
Sr Primeiro Ministro (Para conhecimento)

É com muita mágoa que me dirijo a VExas.

Sou militar na situação de REFORMA, com 75 anos, e NUNCA pensei que os militares viessem a sofrer como Vexa poderá ler no anexo, extraído de um jornal online e que me deixa triste ao pensar que os militares servirão apenas as vontades politicas. Assim foi no tempo em que Vexa fora alferes miliciano no tempo de Salazar e Caetano e assim é no tempo em que Vexa foi Primeiro Ministro e agora Presidente da República, mas agora já com outra responsabilidade, sendo Comandante Chefe das Forças Armadas portuguesas...

Sr Presidente da República, já foi dito por várias vezes que os militares são como os cães de caça na época do defeso, mas hoje li que no fim de contas são como a pastilha elástica que se mastiga e depois ...deita-se fora...

Reveja, Sr Presidente, a situação dos militares por que até neste momento existem militares no estrangeiro...em missão de paz.

Mas é vergonhoso para os militares, e para a Nação, o que se está a fazer com eles...
Chego mesmo a perguntar a VExa por que não acabar então com as Forças Armadas??? Se não há dinheiro... acabem mesmo com elas...

Para umas coisas não há dinheiro, mas existe dinheiro para aquisição de viatura pessoal ( ? ) do Ministro da Defesa Nacional, de viaturas de LUXO para a administração da CP, já para não falar no caso da SIRESP...

O sistema de saúde-hoje ADM/IASFA (leia-se Serviços Sociais das Forças Armadas, foi feito por nós e mudaram-lhe o nome sem a nossa audição, hoje a vertente social está desvirtuada do que foi destinada.

Sr Presidente da República portuguesa

Como militar reformado, não sou ouvido por ninguém. Fizeram dos meus anos de serviço como uma "passagem ", mas não pode ser assim Sr
Presidente...

Ainda temos dignidade suficiente para não voltar a ler seja o que for contra os militares e acabar mesmo com a arrogância com que se vê o MDN e o PM...

Julgo que vai sendo tempo de DECIDIR: MORRER DE PÉ!!!

Com os melhores cumprimentos
João Ernesto Fonseca dos Santos

Em tempo: Não me preocupo, jamais, com qualquer processo disciplinar

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