Segundo notícia do JN de hoje, «no passado dia 12 de Novembro, o primeiro-ministro deslocou-se a Ponte de Lima para inaugurar duas escolas e entregar Magalhães aos 185 alunos da Escola do Freixo e 74 aos alunos de Refóios. A distribuição foi feita pelo próprio José Sócrates e os miúdos não esconderam a sua alegria.»
Porém, inacreditavelmente, ontem veio a saber-se que, depois da comunicação social ter registado o momento e os governantes se terem ido embora, os alunos tiveram que devolver os computadores que tinham recebido.
Custa-me a acreditar, porque, a ser verdade, a cerimónia de entrega dos «notebooks» da Intel não passaria de uma farsa teatral, uma palhaçada, com fins de propaganda. O PM, com toda a sua sabedoria e lucidez de espírito, não cairia em tal acto de logro perante a Comunicação Social e, através dela, perante o povo português.
Mas já há tempos veio uma outra notícia também estranha em que é difícil acreditar. Numa cimeira ibero-americana em País da América Central, em que era suposto analisar e adoptar medidas de alto relevo internacional para benefício dos povos ali representados, apareceu alguém que, em vez de fazer uma comunicação de alto pendor estratégico, fez propaganda do «notebook» da Intel a que foi posta a alcunha de «Magalhães», em estilo de autêntico vendedor da banha de cobra da Feira da Ladra. Resta saber se aos assuntos de alto interesse para os presentes foi dado igual tempo e ênfase. Terá sido verdade??? Terão os órgãos da Comunicação Social inventado estes casos?
DELITO há dez anos
Há 7 horas
2 comentários:
Caro Jão Soares
A criatura é mesmo assim. Vive da mentira. E, quando as coisas correm mal, monta encenações para aparecer em toda a glória e disfarçar a desgraça.
E o pior é que a Manelinha não tem o dom da palavra. Tem um discurso demasiado infeliz. Acredito que seja uma boa solução para chefiar o Governo, mas vai deitar tudo a perder porque não sabe comunicar.
Estamos lixados.
O panorama português está muito mal. Impera a mentira e a incompetência generalizada. O crime já não é apenas ocasional e episódico, está enraizado em todos os escalões da política e todos estão conluiados para fazer o jogo sujo em que todos eles beneficiam, à custa do contribuinte.
Abraço
João
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