Transcrevo o texto recebido de zpp, por e-mail, e ulteriores comentários de diversas origens:
Vi esta notícia no D. Económico:
"políticos e jornalistas debatem no Porto a 18 de Março as melhores formas de saber «como ganhar uma eleição».
Terá lugar no Hotel Palácio e inclui quatro módulos, cada um com 2 oradores distintos, e destina-se aos partidos políticos e aos seus candidatos, mas também aos cidadãos".
Julgo ter interesse para um de nós para nas perguntas e respostas podermos dizer, "sim, mas a teoria sobre a prática a seguir é muito diferente do que aqui foi dito".
No que me diz respeito gostava de lá ir mas não sei se me será possível.
Zpp
Comentário de AJS:
Acho muito bem que os problemas essenciais do País sejam discutidos. Mas o que parece não ser essencial para o País, é a forma de ganhar eleições.
Seria preferível discutir a forma de melhorar as condições de vida da população, o desenvolvimento do civismo, da capacidade profissional dos trabalhadores, a Justiça, a segurança, a saúde, etc.
Pensem em Governar, em fazer Política com P maiúsculo, dêem dignidade aos servidores do Estado para que sirvam a população, combatam a injustiça, a corrupção, a mentira as promessas falsas.
Enfim criem uma CÓDIGO DE BEM GOVERNAR e cumpram-no.
Pensem em arranjar pessoas para os lugares e não arranjar lugares para as pessoas. E meditem esta frase do Papa Pio XII: O homem facilmente se convence que são falsas ou, ao menos, não são verdadeiras aquelas verdades que gostaria que o não fossem.
Comentário de A. Fragoso A.
Concordo em absoluto com o teu comentário e acrescentaria... a responsabilização de todos, incluindo os políticos, começando por cima, para dar exemplo. A disciplina e ordem incluem-se no civismo...
A Politica tem que ultrapassar os interesses partidários e pessoais. A Politica, com o tal P maiúsculo, tem que ser orientada pelos interesses nacionais e deve fazer-se por programas alargados no tempo superiores aos períodos eleitorais. Por isso, deveria ser uma Política de consenso entre todos os Partidos, com P maiúsculo... para não haver descontinuidades aquando da mudança de Partido, ou Partidos, no governo.
Como ganhar eleições, cheira-me a feira, ou suja maneira dos partidos e meios de comunicação social se entenderem e daí tirarem o maior proveito material...
Os meios de comunicação social têm que ser isentos, livres e responsáveis...
Comentário de M.D.
Eu dou uma dica aos políticos. Mostrem trabalho no desenvolvimento do país e não pensem em servir-se do país para desenvolvimento dos partidos. Pensem em arranjar pessoas para os lugares e não arranjar lugares para as pessoas . Como disse o Papa Pio XII: O homem facilmente se convence que são falsas ou ao menos não são verdadeiras aquelas verdades que gostaria que o não fossem.
Almirante Gouveia e Melo (XXXVI)
Há 7 minutos
4 comentários:
Esta cantilena de "como ganhar eleições" já eles a sabem bem...estrofe a estrofe!
Quem vai ensinar quem?
Vamos lá ser mais honesto um bocadinho...Só lhes falta saber o quê?
Se for para melhor atitudes e comportamento face à seriedade como leões políticos, então força, pagarei para ver...
Querida Luisa,
Governar realmente, com seriedade, para bem dos portugueses é difícil e exige patriotismo, espírito de sacrifício, dedicação, competência.
Para se ocuparem fazem politiquice, pensando na luta interpartidária, tricas, «campanhas negras». E assim se vão entretendo e preparando tachos dourados para o resto da vida.
Não se pode esperar muito mais, dado o currículo da carreira política: jota, assessor, deputado, secretário de Estado, ministro, etc, à margem de preparação académica adequada, embora, depois de obterem poder de influência, consigam títulos «à la minute». Admito a existência de eventuais excepções.
Um abraço
João Soares
Resposta bela, belissíma!
À altura de um grande senhor!
Adorei!
Oh Luísa,
Não exagere. Sou um simples mortal, com idade para não faltar muito para provar que sou mesmo mortal!!!
Mas a idade e a isenção deixam sedimentar conhecimentos que acabam por ser claros e sem ilusões, o que não é agradável para os actores que querem estar sempre em cena, e que tornam os defitos cada vez mais visíveis. Não gostam do alerta «o rei vai nu».
Um abraço
João Soares
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