quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Segurança dos cidadãos inexistente

Embora não sendo novidade, convém não deixar no esquecimento a notícia de hoje tornando público que «Quatro carros da GNR abalroados por fugitivos». Fica o link para quem estiver interessado nos pormenores.

Recentemente tinha aparecido outra dizendo que «O agente está sempre entre a espada e a parede», o que está relacionado com a que nos diz que «Polícias agredidos obrigados a pagar custas» do tribunal em que os agressores não pagaram por não terem disponibilidade financeira! E esta outra mostra que o bom senso, dentro da desorganização vigente no País, avisa que «Pedir indemnização não é aconselhável».

Isto são apenas notícias que qualquer pode ler nos jornais, mas que merecem reflexão e, desta surgem dúvidas perturbadoras como: Portugal estará a «evoluir» para a solução prevista por muitos portugueses: Começam por agredir as forças de segurança e em breve os alvos serão os governantes, os juízes, os ex-governantes que enriqueceram velozmente? Efectivamente, deixou de haver segurança pública, deixou de haver respeito pela liberdade de cada um , e chegou ao ponto de não se respeitar a própria autoridade. Esta já está no rol das vítimas mas o Governo continua a proteger os criminosos e a esquecer as vítimas… até que passe a fazer parte do largo rol destas.

«Que dizem o PM, o MAI e o MJ?»

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

»Pedir indemnização não é aconselhável».

Brilhante! Como corolário desta sábia medida podeíramos dizer que, para os agentes da Autoridade, «Intervir numa sarrafusca não é aconselhável». Está-se mesmo a ver porquê: podem magoar-se ou danificar as fardas...

A. João Soares disse...

É realmente uma situação de anedota que desafia toda a lógica.
E só se poderá tornar racional quando houver um atentado contra um político notável.
Em 1983, depois de vários actos de alta violência, as FP25 cometeram o erro de assassinar o administrador da fábrica de louça Sacavém, que era amigo do primeiro-ministro Mário Soares. Se até então não houve o mínimo gesto de repressão, desta vez, todas as polícias foram mobilizadas para deitar mão a todos os elementos do grupo. A operação estava +prevista p+ara um sábado de Maio mas a PJ achou que não havia informação suficiente para apanhar todos os suspeitos e a operação foi adiada o que valeu uma descompostura do PM em termos muito grosseiros ao Director da PJ.
Isto para mostrar que a ordem só será realmente defendida quando os alvos forem os governantes e seus comparsas, familiares ou amigos.
Logicamente, é desejável que a ordem seja restabelecida o mais depressa possível!

Um abraço
João Soares