A diferença entre os países pobres e os ricos nada tem a ver com a sua idade. O Egipto tem 5.000 anos e é pobre, enquanto, o Canadá, a Austrália e a Nova-Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e países ricos também não reside nos seus recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, inadequado para a agricultura e criação de gado, mas é a segunda economia mundial. É uma imensa fábrica flutuante que importa matéria-prima do mundo inteiro e a transforma, exportando de seguida os produtos manufacturados.
Outro exemplo deste tipo é a Suiça. No seu território, cria animais e cultiva o solo apenas durante quatro meses no ano e, no entanto, fabrica laticínios da melhor qualidade, exportando-os para todo o mundo. É um pequeno país que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, pelo que se transformou no cofre-forte do mundo!
Por outro lado, não há qualquer diferença intelectual entre os gestores de países ricos e os seus homólogos dos países pobres.
A raça, também não é importante: os imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos.
Onde está então a diferença? Está no nível de consciência dos seus povos, no seu espírito. A evolução da consciência deve constituir o objectivo primordial dos Estados, em todos os níveis do poder. Os Bens e os Serviços são apenas meios...
A Educação e a Cultura ao longo dos anos, deve criar consciências colectivas, estruturadas nos Valores eternos da Sociedade: MORALIDADE, ESPIRITUALIDADE e ÉTICA.
No nosso caso, a solução é transformar a consciência do Português! O processo deve começar na comunidade onde vive e convive o cidadão.
A comunidade, quando politicamente organizada em Associações de Moradores, Associações de Pais, Clube de Mães, Clube de Idosos, etc., torna-se um Micro-Estado! As transformações desejadas pela Nação para Portugal, serão efectuadas nesses Micro-Estados, que são os átomos do Organismo Nacional. Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue a prevalência do espírito sobre a matéria, adoptando os seguintes Princípios de Vida:
1. A Ética como base;
2. A Integridade;
3. A Responsabilidade;
4. O Respeito pelas Leis e Regulamentos;
5. O Respeito pelos outros Cidadãos;
6. O Amor ao Trabalho;
7. O Esforço pela Poupança e pelo Investimento;
8. O Desejo de Superação;
9. A Pontualidade.
Somos como somos, porque vemos os erros e só encolhemos os ombros e dizemos: "não interessa!..."
A preocupação de todos, deve ser com a Sociedade, que é a Causa, e não com a classe política, que é o Triste Efeito!
Só assim poderemos mudar o Portugal de Hoje e torná-lo num Portugal com Futuro!!! Vamos agir!!!
Reflitamos nas palavras de Martin Luther King:
"O que é mais preocupante, não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, ou dos sem ética. O que é mais preocupante, é o silêncio dos que são bons..."
Extraído do blogue Sempre Jovens, onde foi publicado por Luís
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