quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Deputados com sentido de Estado? Quem?


Transcrição:

"Debate de ideias" no Parlamento português

Vergonhosa, é como se pode classificar a atitude de dois deputados na Comissão de Saúde da Assembleia da República, ontem, em Portugal.

Maria José Nogueira Pinto, com aquele seu ar queque, de "tia", saída directamente da Quinta da Marinha, resolveu insultar Ricardo Gonçalves chamando-lhe "palhaço" e "inimputável".

Este, em resposta, acusou Maria José Nogueira Pinto de se "vender por qualquer preço, e a qualquer partido, só para ser eleita para o Parlamento".

Ricardo Gonçalves é um deputado eleito nas listas do PS e referia-se ao facto de Maria José Nogueira Pinto, que já foi candidata a líder do CDS/PP, ter sido eleita agora nas listas do PSD.
Salvo erro, com aquele estatuto extraordinário de "independente".
O Jorge Coelho bem dizia que não confiava nos independentes......

Uma cena absolutamente lamentável, entre gente que se diz representante do povo português.
Gentinha desta não me representa minimamente.

O episódio pode ser visto aqui.

Maria José Nogueira Pinto e Ricardo Gonçalves representaram, isso sim, e muito bem!! o que são os dois principais partidos do arco político português actualmente.

Um PSD totalmente à deriva, aburguesado, onde não se discutem ideias, não se apresentam alternativas, antes se perde tempo a atacar pessoas, dentro e fora do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa e Francisco Pinto Balsemão definitivamente não são ouvidos.
Paulo Portas vai-se rindo e capitalizando o desnorte laranja.

O PS, partido que até governa, cheio de arrivistas, onde a chico-espertice impera, com figurinhas provincianas a tomar conta dos principais palcos.

Triste, mesmo muito triste. E sem sinais de alteração para melhor.

Publicada porPedro Coimbra em Devaneios a Oriente

NOTA: Seria de esperar que fossem eleitos os melhores do país mas, infelizmente, tem acontecido o contrário. Dão um mau exemplo com as suas irresponsabilidades, arrogâncias vazias de causas, e exibicionismos, passando ao lado dos interesses nacionais e perdendo tempo com baixezas como a aqui referida.
A cretinice que os define e a falta de um espelho que lhes mostre o pouco que valem fica bem patente ao colocarem o circuito de TV que dá ao País imagens do espectáculo degradante da AR, isto sem querer ofender eventuais pessoas dignas como é o caso de António José Seguro, o único que não embarcou na confissão pública colectiva dos seus objectivos, quando se deu a votação da lei do financiamento dos partidos referido em
E todos concordaram.

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