terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O PS visto por dentro

Transcrição:

Henrique Neto arrasa Sócrates e justiça
Diário de Notícias. 01 de Dezembro de 2009


O empresário e militante socialista Henrique Neto aproveitou a sua coluna de opinião no Jornal de Leiria para mais um violento ataque ao primeiro-ministro, a propósito, nomeadamente, do processo "Face Oculta".

Segundo Neto, "passados quatro anos e meio de Governo de José Sócrates, a credibilidade da justiça portuguesa bateu no fundo". "O primeiro-ministro tudo faz para esconder dos portugueses as conversas em que foi apanhado ao telefone a organizar o apoio às empresas do regime" e o presidente do STJ e o PGR "entendem-se com o mesmo objectivo, com base numa lei feita pelo actual Governo".

Já o investimento público está a ser dirigido pelo Governo para as "empresas do regime" ("EDP, a PT, a Mota Engil, a Ongoing, Joaquim de Oliveira, a Martifer, a Sá Couto e quejandos") com "recursos que são retirados ao investimento privado, nomeadamente exportador".

"A grande prioridade de José Sócrates não são os postos de trabalho, mas a ajuda às empresas do regime e o controlo dos meios de comunicação, para que os portugueses não se apercebam disso."

NOTA: Recebi sobre o artigo «Programa do Governo (2)» do Jornal de Leiria , pág 16, dois pequenos comentários que transcrevo:
«Se ele (um homem do PS) o diz, quem sou eu para o desmentir»
«Parece que o Sócrates ainda não controla o Jornal de Leiria. Talvez uns telefonemas ao Vara, a Ongoing compra e o Neto fica a falar sozinho.»
E nada mais acrescento.

8 comentários:

João António disse...

Caro amigo, o Henrique Neto tem toda a razão, mas pode falar porque não precisa do estado para nada, as suas empresas estão independentes da banca e ele sabe bem o que quer !
Um abraço

Paulo disse...

Não é fácil viver em Portugal.
"eles levam tudo e não deixam nada"
Um pobre passa de arguido a condenado "enquanto o diabo esfrega um olho".
Um rico passa de arguido a condenado - quando passa - depois de uma "eternidade" de diligências processuais, arquivamentos, reaberturas, instruções e outros actos processuais que não têm fim...
A autoridade do Estado está em crise!

Abraço

Paulo

A. João Soares disse...

Caro João António,

É preciso que as pessoas arrisquem ter suportar a ira dos agentes do Estado, porque defendem o bem de Portugal. Há que lutar contra os mecanismos que cerceiam a liberdade de expressão como essa a que se refere.
Uma coisa é ter crédito bancário, outra é não poder apontar o dedo ao que parece errado. O v´crédito não pode implicar a perda de liberdade de expressão.
Mesmo assim, Henrique Neto toma uma atitude que não é vulgar nos empresários que procuram beneficiar da corrupção, da ambição dos políticos pelo enriquecimento rápido e ilícito.
Cada português, dentro das suas possibilidades deve contribuir para tornar a vida nacional mais sã, mais ética, com mais moral. Sem o esforço de cada um, não pode haver esperanças em melhorias sociais e económicas.

Um abraço
João

A. João Soares disse...

Caro Paulo Sempre,

Sou um homem do povo e não conheço os meandros da Justiça, mas parece que o poderoso, principalmente quando é bafejado pelo manto da politica, raramente passa se suspeito a arguido, e rarissimamente passa a réu. Não há exemplos publicamente conhecidos de políticos condenados.
Há um caso de corrupção em que o passivo foi julgado em processo separado dos activos e foi absolvido por falta de provas enquanto os dois activos foram condenado por lhe terem entregue um cheque de 50 mil contos de uma empresa alemã. Na altura era muito dinheiro, já lá vão mauis de 20 anos.
Veja o caso da Casa Pia! e a perseguição ao juiz que fez as investigações iniciais!!!

Um abraço
João

Deusa Odoyá disse...

Olá meu querido amigo João.
Te desejo o mesmo.
Que Deus ,possa sempre derramar em cima de vc. e sua familia, mil estrelinhas de paz, amor e luz.
Poeta querido,fique na paz do criador.
muita luz e fé.
Beijinhos doces, meu amigo.
Regina coeli.
Obrigado por sua visita ao meu cantinho.

C Valente disse...

Pois pois falar eles vfalam bem , o pior é o resto, o zé povinho é que se lixa
saudações amigas

A. João Soares disse...

Olá Deusa Odoyá,

Agradeço a visita e espero voltar a tê-la neste modesto espaço mais vezes. Prometo visitar mais vezes o seu blog

Beijos
João

A. João Soares disse...

Caro C Valente,

Já é bom eles falarem. O povo também deve começar a falar e a reclamar civilizadamente sempre que houver razão para tal. Os políticos só actuam quando são pressionados. É preciso que o povo se organize e, unido, saia para a rua a aplaudir ou a reclamar. Repare que, mesmo que os políticos quisessem satisfazer a vontade do povo, nada poderiam fazer se o povo não mostrar a sua concordância ou discordância em relação às decisões do governo. É preciso ter opinião e manifestá-la com voz audível.

Abraço
João