Por alertar para algo a necessitar de clarificação e reformulação no «esquema» da Justiça, que deve merecer a confiança dos cidadãos, transcreve-se o seguinte artigo escrito por um jurista:
Não é normal
Correio da Manhã. 23 Fevereiro 2010. Por Carlos de Abreu Amorim, jurista
Não é normal que o PGR – também presidente do Conselho Superior do Ministério Público – qualifique uma investigação judicial como um ‘velho esquema’ com intuitos meramente políticos.
Não é normal que a imprensa escrita e falada avalie as afirmações do PGR como rotundas mentiras.
Não é normal que o presidente do STJ – que, ao mesmo tempo, dirige o Conselho Superior da Magistratura – se derrame em entrevistas sucessivas com o único propósito visível de afiançar que ele, pessoalmente, nada tem a ver com a balbúrdia em que o sistema de que é parte relevante se tornou aos olhos de todos.
Não é normal que exista uma unanimidade tão irrefutável quanto à desaprovação da Justiça e sobre o demérito dos seus principais actores.
Não é normal que, ainda assim, tudo fique na mesma.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Algo estranho na Justiça
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Meu amigo, a anormalidade reina
em Portugal...e nós povo, sofremos....e quando há eleições,
muitos são do Benfica, Sporting e
Porto, e vão cegamente votar!!!
e lixam os lúcidos!!!
Um abraço
Cara Amiga,
Para qe os fãs dos clubes passem a agir racionalmente, de olhos abertos, os «lúcidos» devem, com perseverança, persistência, procurar acordá-los a fim de cada decisão ser a se apresentar como mais correcta. Ninguém deve aceitar ser escravo de ninguém. Essa acção actuará como a «água mole em pedra dura tanto bate até que fura», «Devagar d«se vai ao longe», «Grão a grão a galinha enche o papo».
É um dever cívico e generoso ajudar cada um a pensar por si, com base na informação que for recolhendo e não seguir de olhos fechados os ditames de falsas propagandas.
Um abraço
João
Sobre este tema, sugere-se a leitura da notícia do Diário Digital que abre clicando neste link:
Marques Mendes: «Alguns magistrados andam a falar de mais»
Enviar um comentário