Sócrates usou o seu direito de negar aquilo que tem surgido contra si na Comunicação Social que apelidou de ideia "rotundamente falsa", "infundada" e "até delirante". Afirmou querer «defender o interesse nacional, assegurar a governação, e conduzir o país para a recuperação económica" que "reforce a confiança internacional". Disse que "Já não é a primeira vez que o país assiste a uma tentativa de substituição do debate político pelo ataque pessoal, pela insinuação e pela mentira pura e simples." Não será agora que se deixará condicionar por "insultos, rumores e mentiras".
O PM, ao dizer que não se deixará condicionar por "ataques pessoais com ódio" estava a contradizer a atitude que estava a tomar, totalmente orientada para a reacção aos actos de que estava a ser alvo.
Os portugueses gostariam que, em vez de reagir, condicionadamente aos insultos e mentiras delirantes, em vez de nisso gastar as suas energias, lhes falasse com verdade do diagnóstico da situação do País, na economia, na dívida externa, no défice, no desemprego, no funcionamento da Justiça e da segurança interna, na pobreza, etc., e apontasse as directrizes da sua política para ‘«defender o interesse nacional, assegurar a governação, e conduzir o país para a recuperação económica" que "reforce a confiança internacional"’. Estes, sim, são aspectos que justificam que fale ao País, que absorvam todas as suas energias, todos os seus cuidados, sem condicionamentos, sem limites, a não ser a preocupação da máxima eficiência para bem dos portugueses.
E, por isso, as críticas logo surgidas dos vários sectores foram pouco lisonjeiras. E ele sentiu necessidade de dizer «o líder sou eu», no bom estilo do Rei Sol de França que disse «O estado sou eu».
Ver os artigos:
- Sócrates passa ao ataque e diz que acusações sobre os media são “delirantes”
- Face Oculta: CDS-PP defende “moção de bom senso” para que primeiro-ministro comece a governar
- Face Oculta: PCP acusa Sócrates de chantagem sobre Parlamento
- Face Oculta: Bloco insiste em comissão de inquérito para tirar conclusões
- Face Oculta: Aguiar-Branco diz que declaração de Sócrates foi “oportunidade perdida”
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Os ânimos estão exaltados
Posted by A. João Soares at 17:50
Labels: governar, sentido de Estado
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3 comentários:
Sócrates é um escroque nato. Foi por isso que o Poder Financeiro o contratou para PM de um rectângulo que controla por inteiro.
Caro Diogo,
Mas não é apenas ele a ter essa «qualidade», pois há uma quantidade de oportunistas e tachistas que lhe fazem claque, como por exemplo uns anónimos, que podem ser apenas uma pessoa que se assinaram por António Lopes, Leandro e Bernardo. Encontra os links dos comentários respectivos no post Voz do povo é voz de Deus.
Mostraram-se autênticos fanáticos, sem o mínimo sentido da lógica e sem uma argumentação convincente.
Um abraço
João
esquesito nao se ler nada do tgv do aeroporto ou das estradas
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