quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sinais de optimismo

Transcrição de um texto recebido por e-mail, com luzes de optimismo, em que nem todos acreditam, infelizmente.

"Eu conheço um país..."
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.

Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL

Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.

Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.

Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc.

Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.

É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.

Acabou o artigo.
Porque é que esses técnicos e gestores tão bons não estão no governo?

4 comentários:

Diogo disse...

Os governos são entregues a lacaios dos Grandes Interesses, tanto cá como lá fora.

Quando à nossa capacidade inventiva não é superior à média europeia, mas não é por isso que este país e os outros estão num estado lastimável.

João António disse...

O que temos que mudar é o que está mal, e não esconder por detrás de um pertença evolução .
Abraço

A. João Soares disse...

Caro Diogo,

Abundam os sinais da degenerescência da humanidade, do abandono de valores éticos, do respeito pelos interesses dos outros. Por todo o lado, as pessoas do poder abusam dele em seu benefício ou dos seus amigos, os donos do capital. Na OMS, na ONU é aquilo que se vê, como aconteceu na «pandemia da Gripe A, coisa bem orquestrada por todos os que têm poder de influência.
Podemos acreditar em alguém? Sem dúvida que não. Os políticos só falam verdade quando se insultam mutuamente porque eles conhecem-se. Imagine que na trapalhada e controvérsia do défice até há quem queira convencer-nos que ele foi propositado porque o seu crescimento contribui pata bem das empresas e das famílias!!! Se assim é, pergunto porque o querem diminuir???

Um abraço
João

A. João Soares disse...

Caro João António,

Sem dúvida que as pessoas inteligentes devem preocupar-se por emendar os erros e evitar repeti-los. A procura da perfeição, da excelência, deve definir o valor de quem exerce funções públicas. Verdade, lealdade, dedicação ao serviço público, isso é sinal de dignidade.
Mas tudo isso é muito raro, porque acima de tudo, as pessoas venais procuram os seus benefícios materiais de curto prazo, por qualquer preço.

Um abraço
João