Ao longo de mais de 40 meses de existência, este blogue tem abordado, por várias vezes, casos de sucesso de jovens em vários sectores da vida prática, aproveitando para estimular toda a juventude para a sua valorização pessoal, a aprendizagem da gestão dos recursos à sua disposição (a vida, o tempo, o saber, e algumas «ferramentas» e matérias primas) com vista à felicidade própria e ao desenvolvimento da sociedade, quer nacional quer global.
Costumo dizer que é lógico que um septuagenário não se sinta muito interessado em preservar e melhorar o ambiente, porque poucos anos poderá beneficiar de qualquer melhoria que venha a ser obtida. Mas, pelo contrário, um jovem tem todos os motivos para preparar o ambiente, as tecnologias, o relacionamento entre as pessoas, a justiça social, a gestão dos recursos próprios e nacionais, o desenvolvimento do País, porque isso irá condicionar toda a sua vida que espera venha durar muitos anos.
Por estas razões, não podia deixar de aqui focar a notícia «Sucessos da geração com menos de 40» que se refere à conferência "Portugal abaixo dos Quarenta - Sonhando uma história com futuro", organizada pelo Centro Universitário Padre António Vieira (CUPAV), da Companhia de Jesus, em Lisboa, e a que vão assistir mais de 700 pessoas.
Apesar de a iniciativa ser organizada pelos jesuítas, "não é uma conferência de religião nem sobre religião", mas de "partilha de experiências de vida" e reflexão. Será interessante a troca de experiências de jovens válidos com histórias de sucesso a estimular a iniciativa, a criatividade, o sentido de responsabilidade e a capacidade de decisão necessários para o sucesso.
Portugal tem muito a esperar dos seus jovens para a vida económica, para a função pública e para a política, onde são cada vez mais indispensáveis pessoas bem preparadas, motivadas, honestas, impolutas capazes de fazer renascer valores éticos e patrióticos há muito menosprezados.
Não podem nem devem esperar ser guiados pelas gerações mais antigas porque essas já mostraram os fracassos repetidos em que afundaram o País. Há que evitar a repetição de tantos erros graves. É preciso escolher novos caminhos seguros que se dirijam ao sucesso e à justiça social.
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