sábado, 15 de maio de 2010

Fernando Nobre pensa nos mais pobres

Depois das palavras do artigo «Presidente da Caritas: Presidente da Caritas: São os que não geraram a crise que a vão pagar”, aparecem agora, no mesmo sentido, as deste outro artigo Fernando Nobre diz que medidas de austeridade penalizam portugueses mais pobres.

O candidato a Belém, confirmando a sua vocação humanista e a sensibilidade para quem sofre de pobreza e de outras ameaças vitais, «defende que os portugueses que ganham menos de 700 euros não devem sofrer qualquer penalização em matéria de IRS, propondo ainda um corte de dez por cento nos salários superiores a 10 mil euros».

Explicitamente, diz “Não nos podemos esquecer que Portugal tem 18 por cento de pobres e que outros 20 por cento estão ligeiramente acima do limiar da pobreza”,

4 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querido amigo João,

Tenho muita esperança neste candidato, oxalá ele consiga um bom resultado, para mim ele é o futuro que precisamos.

Beijinhos

Anónimo disse...

Há muito que ando arredado dos blogues, mas hoje lembrei-me de passar por este cantinho e cá estou. Virão aí dias muito complicados. Virão sim... Digo isto com muita pena. Mas não tenho pena de ter gastado tanta "tinta", de ter teclado tanto, prevenindo o que aí está. Apenas tenho pena de quem não quis crer. E resta-me afirmar que isto ainda não é nada...é apenas o começo!!

A. João Soares disse...

Quarida Ná,

Realmente, de todos os indigitados é o que está menos metido nas poucas vergonhas que têm arrastado Portugal para a crise que temos vindo a sofrer desde o 25 de Abril quase em continuidade.
Ninguém lhe aponta ambição material, corrupção ou troca de favores em benefício pessoal. Pelo contrário é generoso e tem feito grande esforço pelo bem da população mais desfavorecida de qualquer parte do mundo.

Beijos
João
Só imagens

A. João Soares disse...

Mário,

A esperança será a última coisa a morrer. Mas, neste momento, é infundada. Estamos a tratar um cancro com aspirina para tiras as dores, mas não se extrai as metástases, não se analisam as causas para serem neutralizadas. E as medidas anunciadas são um agravamento para a injustiça social. Os detentores de várias reformas e a trabalhar, os detentores de salário de milhões, os prémios milionários sem se saber a razão que os justifique, tudo isso continua incólume. Assim, não!!!
Concordo com as reticências das centrais sindicais, UGT e CGTP, que estão sintonizadas com o que é referido nos dois artigos linkados no texto do post.
No meio disto há já vozes de políticos que mostram ter personalidade e raciocinam pela própria cabeça, sem serem ovelhas surdas e cegas que seguem obedientemente o líder: São os casos de Castro Almeida do PSD e António José Seguro do PS. Este já se fizera notar na votação da Lei de financiamento dos Partidos, em boa hora vetada pelo PR.

Cumprimentos
João
Do Miradouro