sábado, 3 de julho de 2010

Fernando Nobre preocupado com o desemprego

A notícia «Fernando Nobre prevê tendência de aumento do desemprego» mostra que o Director da AMI está seriamente preocupado com o aumento do desemprego um dos aspectos mais graves da actual crise financeira, ecnómica e social. Ontem em Coimbra disse:


"Ao nível europeu está estabilizado, e em alguns países está a haver uma regressão, mas nós estamos a continuar a aumentar e tudo aponta, com os crescimentos que se avizinham para este ano e para o próximo, que tal tendência não vai ser invertida".

Para serem encontradas soluções que invertam a situação, apelou "à responsabilização de todas as camadas do país, a começar pelos empresários, mundo associativo e cidadãos, tentando mobilizar e demonstrar que não há nenhum fatalismo lusitano que nos obrigue mais uma vez a estarmos a ocupar um lugar que não é aquele que Portugal merece".

"Venho deixar uma mensagem de mobilização junto dos meus apoiantes para lhes relembrar que esta é uma candidatura da cidadania, da esperança, da mobilização e dos desígnios nacionais que temos de pôr em marcha para que o nosso país tenha outro futuro".

Imagem da Net.

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Lamento desapontá-lo, mas as palavras desse candidato são totalmente vazias de conteúdo prático. Têm muito de lírico e nada de objectivo.
Nem é preciso espremer os seus discursos para se ver que naquela cabeça não há nada. Coitado!

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga

A sua opinião não me desaponta nada. Não se pode esperar unanimidade, e a dependência da imagem do actual PR irá produzir a sua reeleição. Se olharmos para os conteúdos das cabeças dos candidatos a dele poderá ser a mais recheada de sabedoria teórica, com muitos números e estatísticas, mas nada disso foi visto a funcionar em benefício real do povo. Não contribuiu para evitar a gravidade da crise, nem para a atenuar nem obstar aos seus inconvenientes. Tem sido uma sabedoria estéril. Precisamos de alguém que não sofre dos vícios e dependências dos actuais políticos. Os poderes dos PRs é mínimo, mas ao menos que sejam pessoas que pensem pela própria cabeça, que falem para as pessoas e das pessoas e que se não limitem a recitar frases de manuais académicos sem ligação com a realidade. Do panorama actual F. Nobre é o que mais se enquadra na escala de valores que prefiro.
Sugiro que veja um comentário oposto ao seu em Do Miradouro. Há opiniões para todos os gostos.

Um abraço
Só imagens

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Li o comentário que me sugeriu e que me merece todo o respeito. Oxalá que o seu autor venha a ter carradas de razão.
Quanto a mim, a honestidade (vericalidade, etc.) é condição absolutamente necessária mas não é suficiente. A política está cheia de armadilhas e penso que FN é demasiado ingénuo (ou politicamente inexperiente) para não cair nelas. Falta-lhe sobretudo carisma, o que implica um estilo muito próprio e, sobretudo, convincente.
Desgraçadamenre, MA, que não passa de um saco te vento, tem algum (carisma).
E o CS é uma desgraça. Nunca assume o que faz, está obcecado pelo segundo mandato e, quando fala, parece que está a mastigar m... Tudo o que diz sai a saca-rolhas. Fala pouco mas nem sempre acerta.

Quem nos acode?

Um abraço

A. João Soares disse...

Caro Vouga,

Gosto da interrogação com que termina.
No outro blog há mais comentários contra o FN. Quanto ao MA não estou a vê-lo como comandante supremo das Forças Armadas, ele que na Rádio Argel incitou o combate contra os nossos combatentes e que contribuiu muito para que alguns deles morressem.
O povo mais jovem não se recorda mas há muita gente a quem morreram familiares na guerra do Ultramar.
Quanto à falta de experiência do FN, acho que isso é uma vantagem se souber gerir bem a sua actividade, pois o que se chama experiência política é o vicio de que estamos a ser vítimas, a corrupção, a defesa dos interesses individuais e dos partidos, o «rouba agora que amanhã pode já não ser possível». Esses experientes de hoje deviam ser todos mandados fazer uma viagem sem regresso.
Por outro lado o FN é humano e dá valor às pessoas. «Quem nos acode?» O mais provável é termos de continuar com o CS e os seus tabus, as meias palavras, e lamentações como a do Estatuto dos Açores, das escutas telefónicas a Belém, dos discursos em que parece que está a prometer um veto e acaba por promulgar, etc.
Este é um tema que vai dar muita polémica e que, por isso poderá tirar os portugueses da modorra em que anda adormecido.

Um abraço
João