O desenvolvimento é o resultado de uma boa governação suportada por estruturas eficazes de educação, saúde e Justiça e da capacidade dos diversos sectores económicos, com bons factores de competência administrativa, técnica e de trabalho. O conjunto de agentes activos nestes variados campos deve ser organizado e estimulado, tendo sempre em vista a criação de condições de desenvolvimento para gerar uma vida melhor para o cidadão comum.
Segundo a notícia do PÚBLICO Produzir melhor, Cavaco Silva, na visita à Ovibeja, disse palavras de bom senso: "É essencial para Portugal produzir mais e produzir melhor", sublinhou Cavaco, garantindo que assim será possível reduzir o "desequilíbrio" e as "necessidades de financiamento externo" do País, além de se dinamizar "os espaços rurais" e criar mais emprego.
Já noutras ocasiões referiu a importância de aumentar as exportações e dinamizar a produção interna por forma a reduzir as importações, do que resultaria a redução da balança comercial e a dívida que tanto nos está a preocupar.
Mas não pode ficar pelas palavras, tem que dar exemplos, tem que ser coerente com elas. Por exemplo, será que as comendas que irá conceder em 10 de Junho serão convergentes para este objectivo? Ou irão cair, como de costume, nas actividades de ócio ou em serviços públicos com muita despesa, muita burocracia, corrupção e sem produtividade, pouco ou nada contribuindo para o desenvolvimento no significado mais prático para o quotidiano e o futuro, como agora se pretende?
Seria mais coerente que condecorasse empresários que mais exportam, que mais impostos pagam, que mais empregos dão, que maiores salários pagam (sem contar com os administradores e os mais altos gestores).
Esperamos que os seus múltiplos assessores saibam encontrar a melhor solução para estimular o desenvolvimento de Portugal, pensando nos portugueses comuns.
Imagem do Google
A Decisão do TEDH (113)
Há 2 horas
4 comentários:
"É essencial para Portugal produzir mais e produzir melhor"
Caro João soares
Quem fala assim não é gago mas também não diz nada. De resto, é o estilo do nosso PR.
La palice diria o mesmo...
Um abraço
Caro Vouga,
Por pensar como o amigo é que se segue a segunda parte do post.
No primeiro 10 de Junho presidido por este PR, segundo foi realçado nos jornais, as comendas foram entregues a amigos dele que o ajudaram na campanha eleitoral. Seria interessante saber se os vizinhos da urbanização da Coelha, onde tem a moradia Gaivota Azul, já foram contemplados. São: Oliveira e Costa, Eduardo Catroga, Fernando Fantasia e Teófilo Carapeto Dias. Enfim, pequenos clãs que dividem entre si este pequeno Portugal!!!
Abraço
João
Sempre Jovens
Caro João Soares
Quanto às condecorações, a regra de ouro é conseguir não ser condecorado. Algo que deduzi muito cedo, no final da minha primeira comissão em Moçambique, tal era, já nessa altura, a falta de decência... O que me levou a evitá-las e nunca usar as raras, mas inevitáveis, que me deram!
Este Cavaco dificilmente poderia deixar de ser um mar de contradições. Tanta retórica em pronunciar as palavras que todos gostam de ouvir, quando, afinal, foi ele próprio quem destruiu o que ele quer agora que se utilize para levantar o país.
«Palavras de bom senso», actos opostos.«dinamizar a produção interna», quando destruiu as empresas nacionais e chamou outras estrangeiras para as substituir enquanto os empresários protestavam contra isso e ele não ligou.
Que quer ele que se produza quando ele acabou com as centenárias fontes de produção nacional, como a agricultura e as pescas sem as ter substituído?
Não haja ilusões; os papalvos crêem que a partir de 2010 vão voltar ao antigamente, mas se a miséria só durar mais uma década nem será assim tão mau.
Este 10 de Junho não há-de ser muito diferente dos anteriores, em que até quem assassinou os hemofílicos levou uma medalha dada pelo Sampaio.
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