Segundo notícias de várias origens, o deputado socialista Ricardo Rodrigues vai responder em julgamento pelo crime de atentado à liberdade de imprensa, por ter furtado dois gravadores a jornalistas da revista Sábado durante a realização de uma entrevista em Maio de 2010 e incorre numa pena que pode ir de três meses a dois anos de cadeia ou a uma multa de 25 a 100 dias.
«Segundo a Sábado, Ricardo Rodrigues sustentou a sua defesa em que os gravadores de que se apoderou não eram necessários à actividade jornalística e, por outro lado, afirmou que agiu “em acção directa, uma vez que pretendia preservar uma prova do conteúdo da entrevista” para posteriormente apresentar uma providência cautelar no sentido de impedir a publicação. As premissas foram rejeitadas pelo TIC.»
O caso do furto dos gravadores, veio levantar casos anteriores ocorridos nos Açores ou estes podem ter estado na causa da irritação do deputado ao ser sobre eles interrogado pelos jornalistas.
E entretanto surgiram suspeitas ou insinuações desconfortáveis para o deputado a quem foram entregues funções melindrosas e sensíveis pela bancada parlamentar do partido.
Este caso pode servir para a Justiça melhorar a sua imagem e credibilidade perante os cidadãos depois da notícia sobre os cortes à tesoura no processo Face Oculta e da tentativa de lavagem do copianço no CEJ. Realmente, a imunidade e impunidade dos políticos não pode ser ilimitada e incondicional, devendo a lei ser aplicada indiscriminadamente a todos os cidadãos. Talvez os senhores Juízes estejam a actualizar a sua óptica e venham a debruçar-se sobre outros assuntos nacionais, muito focados pela comunicação social durante meia dúzia de anos, que têm ignorado.
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