Os cortes de dois salários aos catorze a que os trabalhadores têm direito, corresponde à percentagem de 14,2857%, a que não chamam imposto para que a percentagem não vá «ferir» interesses dos que recebem salário dourados e de ex-políticos com pensões milionárias. Por outro lado, deve ser salientada a ausência do princípio da «equidade fiscal» o que, como vem sendo hábito, lesa os contribuintes mais desfavorecidos, alargando e aprofundando mais o fosso que separa os 100 mais pobres dos 100 mais ricos.
Muito louvável neste assunto, além dos comentadores que sugerem o aperfeiçoamento do OE 2012, é a atitude da Câmara Municipal de Barcelos, em que o raciocínio lógico e clarividente, encontrou forma de poupar a mesma importância sem retirar o subsídio de férias aos seus trabalhadores, distribuindo o sacrifício equitativamente por todos. Sem sacrificar as pessoas aos números, decidiu encarar estes de uma forma mais humana e mais ética e decidiu apagar as luzes para pagar as férias.
Quando se tem sentido de responsabilidade perante os cidadãos e sentido de Estado e de valores éticos, pensa-se nas pessoas e procura-se diminuir as despesas reduzindo as «gorduras» de um Estado obeso em que os gastos ou desperdícios sofrem de desequilíbrios acumulados ao longo de governos irresponsáveis que se governaram em vez de governar o País, para as pessoas. Neste caso da iluminação pública, se ela em muitos casos for reduzida para metade ou menos só ficarão lesados os accionistas da EDP.
Sobre este tema julgo de interesse recordar, de entre muitos, os seguintes posts aqui publicados recentemente:
- Recado a jovens economistas e a governantes
- Cavalgando Um Cavalo Morto
- Acabaram os tempos de ilusões
- Qual o Futuro de Portugal ?
- Não governam para o povo
- Compreender o presente e preparar o futuro
- Corte do 13º e do 14º salários ou imposto?
- Erro ou intenção!!!
- Equidade fiscal é imposição ética
- A caminho do fim ?
Imagem do Google
Rapidinhas de História - Livros
Há 34 minutos
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