sábado, 15 de outubro de 2011

Portugal está a ficar um antro de vilões

Qualquer «bicho careto» instalado numa cadeira em que devia servir o público, esquece a sua missão principal e procura sacar o máximo que pode do bolso do consumidor e contribuinte.

É significativo que a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que era suposto ser constituída por pessoas com humanidade, sensibilidade e sensatez, surge a propor a introdução de taxas na utilização de telemóveis, concretamente, a tributação de um cêntimo por minuto nas chamadas e mensagens, para financiar os sistemas de saúde. E a mesma notícia deixa entrever que é pretendido fazer o mesmo com o tabaco, o álcool, as bebidas açucaradas e os alimentos ricos em sal ou gorduras”.

Seria muito mais sensato e «simplex» aumentar o IVA já aplicado a tais produtos, com o que obtinham iguais valores e não criavam um novo imposto ou taxa ou coima ou sentença pecuniária. Mas isso não interessa aos burocratas do poder, por que seria mais visível o aumento do IVA, do que uma taxa mais disfarçada.

Por este andar veremos em breve a ERS a propor que cada cidadão pague uma taxa pelo ar que respira a qual será proporcional ao volume da caixa torácica, ou uma taxa de protecção do solo proporcional ao peso do indivíduo, o que servia de luta contra a obesidade. Por este andar, lá chegaremos!!!

Imagem do Google

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Penso que, mesmo em Portugal, vozes de burro não chegam aos céus. Ou qualquer dia teríamos taxas de inserção de supositórios...

A. João Soares disse...

Caro Vouga,
E, pelos vistos, parece que só há dessas vozes que não chegam ao céu. Como é possível que instituições supostamente responsáveis como devia ser a ERS estão na mão de pessoas tão infantis? O que é que os parasitas deste organismo têm a ver com os telemóveis?
Seria mais lógico e patriótico que propusessem uma «taxa» a pagar por todos os carros com mais de 2.000 cc.
Repare noutra bestialidade daquilo que consta sobre o corte de subsídios de férias e de Natal a quem tem salário superior a 1.000 euros, o que equivale a um corte de 14,28% no total anual de salário, tanto a quem ganha 1.000 como a quem ganha 10.000 !!! Isto não acontece com qualquer outro imposto que é proporcional ao rendimento. É uma benesse para os mais ricos, em que se situam os políticos, provincianos deslumbrados.
Por outro lado, quem tem salário de 990 euros, como recebe tais subsídios, passa a ganhar mais ao fim do ano do que quem tem salário de 1.000 euros, que sofre o corte de 14,28%.

Por este caminho, dentro em breve iremos assistir a grandes convulsões sociais.

Um abraço
João

Mentiroso disse...

No país onde o veículo automóvel é a maior vaca leiteira da Europa e do mundo, como compreender que se pague a utilização das estradas.
Os impostos cobrados aos que as utilizam não chegarão ainda' como em países em que cada imposto tem uma finalidade e não vai para nenhum saco azul?
Onde estão as estradas alternativas gratuitas, se quando construiram estas foi para as substituir? Não há, pois, alternativa gratuita.
Compare-se o desenvolvimento de cada país europeu à sua política de transportes e compreender-se-á logo por que uns são mais desenvolvidos que outros. Não há excepção.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Estamos condenados ao desaparecimento. Não há governantes com senso e independência para conseguirem raciocinar friamente, com lógica, ou para conseguirem imitar o que há de melhor lá fora.
O pensamento deles (se é que dele são capazes) está voltado para o saque às pequenas poupanças daqueles que menos possuem.

A notícia de hoje do Correio da manhã
Empresa da CP compra carros diz «Prejuízos não impedem EMEF de gastar 237 mil euros em viaturas para directores.

Abraço
João