quarta-feira, 11 de abril de 2012

Coerência entre palavras e actos

Na Áustria, Cavaco Silva disse que «é fundamental uma estratégia de crescimento económico», que traria «criação de emprego», aumentaria “as exportações” e “atenuaria os efeitos recessivos das medidas que têm vindo a ser tomadas”.

Aproxima-se a data de 10 de Junho, o dia da distribuição de comendas e será de esperar que, como prova de coerência entre as palavras e os actos, da lista de condecorados, constem administradores das empresas que em 2011 pagaram o maior volume de impostos, das que ttiveram ao seu serviço o maior efectivo de trabalhadores (não devem ser contados administradores e «boys»), das que pagaram o mais alto salário médio (não devem ser contados os dos administradores e altos cargos) e das que tiveram maior volume de exportações.

Essas empresa terão sido as que mais contribuem para os objectivos traduzidos pelas palavras atrás citadas e já várias vezes ouvidas. Incluí-las na lista será um justo prémio e um exemplo para incentivo de toda a economia.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Cavaco continua a ser o arauto do óbvio. Aquilo que disse, como sempre, não serve para nada, embora seja verdade. O que ele tem de dizer é COMO se consegue tal desiderato. Mas isso é difícil...

A. João Soares disse...

Caro Amigo Fernando Vouga,

As suas palavras «Arauto do Óbvio» mostram que a eleição para PR não serviu para nada, apesar de ter custado muitos euros ao País. Se em vez do professor universitário tivesse sido escolhido um qualquer cidadão com alguma experiência da vida, não tínhamos ficado pior.
Não vou ao ponto de concordar com as palavras de José Lello: «O PR que se trate», mas...

Beijos
João