quarta-feira, 4 de julho de 2012

Imoralidade e ... impunes, no topo ???

O cidadão eleitor é chamado a votar em diversos actos eleitorais e, para isso deve pensar reflectidamente nas realidades nacionais, para poder exercer o seu dever e direito de voto de forma consciente e nos raciocínios que foi desenvolvendo acerca de cada assunto. Não é verdadeiramente democrático esperar que os eleitores votem apenas arrastados pelas propagandas partidárias eleitorais. Votar é um acto individual e é bom que seja efectuado com conhecimento amadurecido.

Neste espaço, evita-se induzir alguém contra ou a favor de seja quem for, mas procura-se estimular o raciocínio livre sobre os valores e os temas mais significativos. Nesse sentido referem-se dois títulos de notícias por se considerarem interessantes para análise muito cuidada.

- Finanças apontam falhas nos cortes de salários em altos cargos do Estado

- Governo não divulga sanções a dirigentes que escaparam aos cortes salariais

Não se fazem comentários para não influenciar as conclusões que cada leitor deverá tirar, livremente, de acordo com as suas convicções e informação subjacente.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Isto é um país de brincadeira onde quem manda faz o que muito bem lhe apetece. Por qualquer lei publicada arranjam-se logo meia dúzia de pareceres e de outros tantos entendimentos a permitir - ainda que dentro do cumprimento da dita lei - fazer exactamente o contrário. Confusos?! Em Portugal tudo é possível.

A. João Soares disse...

Caro Amigo,

Repare que isto se passa com ex-políticos ou amigos de políticos que são nomeados para funções exageradamente remuneradas só para receberem o «salário», pois muitos deles só fazem figura decorativa. Acabam por ter imunidade e impunidade, porque as leis são preparadas para isso. São feitas por gabinetes de advogados de amigos dos partidos que as preparam para beneficiar os interesses próprios e de amigos com «furos» que eles depois exploram.
O resultado é um pobre que rouba um frango para matar a fome à família vai preso, mas um que rouba milhões como no BPN, BPP, BCP, Freeport, ficar impune. Em casos mais visíveis como o do Isaltino, conseguem adiar até que seja prescrito e o réu fica em paz.

Para onde irá este país? Quem pode restaurar a dignidade nacional, os partidos, não está interessado e, provavelmente, terá de acontecer um levantamento popular, com os graves inconvenientes que isso terá e a agravante de voltar aos mesmos vícios passado pouco tempo.

Mas. já não melhora por milagre de qualquer santo.

Abraço
João