Notícias curiosas que merecem ser lidas:
Licenciatura de Relvas: curso num ano “não é de todo vulgar”
Miguel Relvas fez licenciatura num ano por causa do “currículo profissional”
O caso do ministro que regressou à faculdade 20 anos depois
NOTA: Depois de tantas críticas a Sócrates, vemos aqui um ex-governante (ex-secretário de Estado da Administração Local) e ex-deputado ter obtido um diploma de licenciatura de forma relâmpago, pela mão de um professor amigo. Afinal, as «novas oportunidades» têm funcionado com muita eficiência na sua aplicação a políticos !!! Consta que há uma longa lista de políticos beneficiados pelo seu «currículo profissional» de traficantes de influências. Entre este e Sócrates há uma diferença: mudou o nome da «Universidade».
Imagem de arquivo
Licenciatura de Relvas: curso num ano “não é de todo vulgar”
Miguel Relvas fez licenciatura num ano por causa do “currículo profissional”
O caso do ministro que regressou à faculdade 20 anos depois
NOTA: Depois de tantas críticas a Sócrates, vemos aqui um ex-governante (ex-secretário de Estado da Administração Local) e ex-deputado ter obtido um diploma de licenciatura de forma relâmpago, pela mão de um professor amigo. Afinal, as «novas oportunidades» têm funcionado com muita eficiência na sua aplicação a políticos !!! Consta que há uma longa lista de políticos beneficiados pelo seu «currículo profissional» de traficantes de influências. Entre este e Sócrates há uma diferença: mudou o nome da «Universidade».
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2 comentários:
Artigo sem papas na língua:
«Mais vale não tirar uma licenciatura do que tirar uma assim»
TVI24 Por: Redacção / FC | 4- 7- 2012 23: 37 Opinião de Constança Cunha e Sá
Constança Cunha e Sá critica a atitude Miguel Relvas no que diz respeito à obtenção da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona.
«Os factos sobre o caso da licenciatura de Miguel Relvas falam por si», começou por abordar na TVI24. Na sua opinião, «mais vale não tirar uma licenciatura do que tirar uma assim» e tudo isto «deixará marcas neste Governo».
«Miguel Relvas sentiu-se obrigado a ter um curso, mas não se quis dar ao trabalho de fazer um curso», frisou, questionando a legitimidade deste grau académico: «Uma licenciatura destas vale para alguma coisa? Onde foi buscar a média de 11? Isto é muito baixinho».
«O ministro não explica coisa nenhuma, não diz que cadeiras fez e que equivalências lhe foram dadas», acrescentou Constança, sublinhando contradições:
«Não se pode ter um ministro como Nuno Crato, que exige rigor e disciplina, para depois ter como número dois do governo um senhor que se qualifica desta forma».
"O Caso Relvas"
Eu sem nada ter a ver com o caso, apenas como cidadão, vou pronunciar-me, vagamente, sobre o caso "Miguel Relvas".
Nunca fui apologista dos cursos encurtados em facilitismos que para aí criaram. Foi-me sugerido, em devido tempo, a frequência de um ou outro curso superior em moldes semelhantes. Analisei-os e decidi não tirar nenhum ao abrigo de do Processo de Bolonha e não incentivei ninguém a fazer ou deixar de fazer as novas oportunidades. Cada um saberá de si quando existem processos aprovados por um governo, no caso presente por Mariano Gago, ministro do governo anterior do PS. Afinal Relvas pagou o que era de lei na Lusófona. Apresentou os créditos pedidos que lhe deram equivalências e fez as restantes disciplinas que lhe exigiram. O mal está em ter sido o Relvas, ministro deste governo, a tirar o referido curso e não um cidadão comum? E quantos outros tiraram ao abrigo do referido processo de Bolonha? Lembro que Relvas já havia sido secretário de Estado, deputado e secretário geral do seu partido, consultor empresarial, entre outras funções anteriormente exercidas. De certo que algum mérito teriam os seus créditos para a Lusófona lhe ter dado a equivalência. Se houve favorecimento deve ser investigado. Relvas pediu para abrirem o seu processo na faculdade. A Lusófona fê-lo e a o ME está a escrutinar a situação.
Nada mais tenho a acrescentar para lá de dizer que este caso, até agora, foi revelado diferente de o de Sócrates, que ditou o fim da U. Independente. E que os manifestantes, habituais e da ala partidária costumeira -ontem foram cerca de 100- pedem a sua demição por outros motivos. Contra o governo. Mas não são só esses os incomodados. São muitos os autarcas que não querem a reforma das autarquias. São muitos os jornalistas e empresários a eles ligados com interesses nas televisões privadas e na publicidade. São muitos os que na RTP/RDP se confundem com novos ricos à custa do erário público. São muitos os senhores de clubes (SAD) que não querem que avance a cobrança de impostos que quase todos os clubes devem em farta ao estado. Sim, há muita gente contra Relvas. Não contra o canudo de que não precisou nunca e não precisa. Mas são contra as suas reformas e privatizações. Sim, há muita gente que está contra quem, a seu ver, quer endireitar o país e atingir o primeiro ministro e o próprio presidente da República. Sim, são os do que costume. E até alguns dos outros. Seria engraçado e até justo que se verificassem as condições de todos os bolseiros. De todos os licenciados que o foram ao abrigo do processo de Bolonha e entrelaçados nas novas oportunidades que alguém criou, de todas as universidades públicas e sobretudo privadas.
Quanto a mim, digo que espero para ver as reformas a saírem do papel. O mais rápido possível que o país não pode esperar.
Cumpts
Mário
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