Paulo Júlio, secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, afirmou nunca ter contratado pessoal por questões familiares, depois de ter sido notificado pelo DIAP de Coimbra e de um despacho de acusação" pela alegada prática, em 2008, de prevaricação enquanto presidente da Câmara de Penela.
A origem do assunto relaciona-se com um concurso para um lugar de chefe de divisão da autarquia que acabaria por ser ocupado por um primo em segundo grau de Paulo Júlio. Ele afirmou: "Trabalho há 20 anos em cargos de responsabilidade e nunca contratei, e jamais recrutarei, alguém por um critério familiar".
Pelas suas palavras poderá deduzir-se que é um político excepcional??? Será mesmo único??? O caso merece ser devidamente investigado para lhe ser dada a justa recompensa, pelas suas excelsas virtudes e por contribuir para esfumar a ideia de que os políticos usam e, por vezes, abusam do tráfico de influências e do compadrio. Será possível que esta lhe seja concedida já no próximo 10 de Junho??? A Justiça deve ser rápida.
Imagem do JN
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Será ele um político excepcional ???
Posted by A. João Soares at 21:38
Labels: compadrio, Democracia, influências
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2 comentários:
Notícia publicada em 25-01.2013 às 16h14 informa que O secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Paulo Júlio, apresentou hoje a demissão a Miguel Relvas, disse o próprio numa nota enviada à Lusa. (...)
NOTA: Um homem com dignidade reage assim, sem hesitações.
Segundo o Correio da Manhã, Com a saída de Paulo Júlio, contam-se já quatro pedido de demissão no atual Governo.
Em março de 2012, foi a vez de Henrique Gomes deixar a secretaria de Estado da Energia, invocando razões pessoais. Mais tarde, em outubro, seguiu-se Francisco José Viegas, que deixou a secretaria de Estado da Cultura, que funcionava na dependência do 1º ministro, por motivos de saúde. Também Isabel Leite saiu da secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário a seu pedido..
O PM não tem mostrado coragem para substituir governantes menos eficazes, ou será que não encontra quem queira ir para o Governo?
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