A Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) assumiu linguísticas na lei de limitação de mandatos autárquicos, justificando-se com as regras de revisão aceites na publicação de diplomas no Diário da República (DR). Segundo estas regras todos os documentos provenientes da Assembleia da República são lidos e revistos integralmente segundo as regras de revisão aceites na publicação destes actos no Diário da República.
Com a existência destas regras, a Imprensa Nacional assume o dever de rever os textos porque parte da hipóteses de que nem todos os diplomas chegam bem escritos!!!
Conclui-se que é preciso selecionar melhor os governantes e os deputados para procurar garantir que todos saibam, pelo menos escrever, no idioma oficial.
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A Decisão do TEDH (399)
Há 30 minutos
6 comentários:
O descalabro da língua foi introduzido por Mário Soares, como todos se devem lembrar. Foi aprofundado pela SIC com as brazucadas reles que tanto êxito tiveram num povo em que já havia muitos analfabetos. No entanto, se hoje há menos analfabetos, o grau e o número de iletrados aumentou exponencialmente, chegando a atingir hoje cerca de 80% da população. Será assim melhor?
O que mais contribuiu para este estado foram os jornaleiros pedantes e os políticos que, para conquistarem mais votos, sobretudos os daqueles de mais baixo nível cultural, falam horrivelmente mal, mesmo os menos incultos de entre eles. As gentes mais incultas e ignorantes estão ainda hoje convencidas (em todo o mundo e Portugal não é excepção) de que se um político fala mal como eles é certamente como eles e que os defende. Triste ilusão de imaturos da vida, imaturos políticos e iletrados chapados, que pagam bem caro.
Meu caro Amigo,
O grau de iliteracia dos políticos é correspondente à sua falta de valores morais e de verdadeira cultura ética.
Já re+parou bem na estupidez do nosso sistema eleitoral em que temos de escolher entre listas dos partidos, sem termos informação credível sobre os nomes que delas constam? Daí que «boa» gente diga que vota no partido XIS porque tem votado nele desde o início. É como quem aplaude um clube de futebol porque quando era pequenino o pai o levou a ver um jogo dele. Enfim, imaturidade de um lado e do outro.
Abraço
João
Isso nem é nada.
Eleger quem, se os vigaristas troca-tintas trocam os que querem por outros das listas. Eleger para quê, se depois de eleitos perdem a legitimidade ao fazerem o contrário daquilo pelo que votaram neles? Eleger o quê, por múltiplas razões não representam ninguém. O sistema exactamente deste modo e sem controlo dos partidos no governo chama-se oligarquia. Cá chamam-lhe outra coisa porque os iletrados nem dicionário têm e os que o têm acham que sabem melhor ou que desde que os pacóvios acreditem nem interessa conhecer o significado do vocábulo.
Caro Mentiroso,
A situação é dramática, por qualquer lado de onde se observe. E como para isto mudar teria de haver vontade dos tipos do Poder e estes não estão interessados em cortar os seus próprios benefícios, a viragem só dar-se pela violência, quando houver coragem para, em vez da Grândola, fazer com que os políticos ouçam outro som, menos agradável e de efeito mais doloroso. Se os políticos fossem sérios, essa solução seria desnecessária.
Abraço
João
Tanto mais dramática quanto os suicidas votam neles. Porque essa mudança jamais virá deles. Dentro em pouco começaremos a ver as pessoas a morrer pelas ruas como na Índia, o país a que os ladrões e poluidores do universo chamam a maior democracia do mundo. Mesmo uma constituição não garante democracia se nela não estiver garantida a soberania do povo. Deviam-se mais as obras do Dario Fo.
Caro Mentiroso,
Esta frase de um artigo de hoje do PÚBLICO merece ser meditada. Encerra o risco que estamos a correr e de que o Amigo fala:
Portugal estava em 2011 entre os países em que o risco de pobreza e exclusão social nas crianças e nos idosos suplantava a média da União Europeia (UE), revela um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Eurostat.
Pobre País o nosso...
Abraço
João
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