sexta-feira, 8 de março de 2013

Três presentes da Madeira


Eis três frases de Alberto João Jardim, que merecem meditação, seja qual for a opinião acerca do autor:

"Está na altura de acabar com o corporativismo anárquico. Está na altura de entregar ao povo uma democracia representativa. Está na altura de não desistir".

A nação não está necessariamente "condenada a crises", como também não está "condenada a ser tratada como um protectorado estrangeiro".

Para o governante, tem de acabar "o pessimismo", havendo “a obrigação de fazer um esforço para que haja mudanças em Portugal” que fundamentem a “esperança".


Imagem de arquivo

5 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Se não fosse trágico, era grotesco.
Esta patética criatura não tem pinta de vergonha. Devia estar preso há muito tempo ou, no mínimo, internado num manicómio.

A. João Soares disse...

Caro Vouga,
Sabia que iria dizer isso e foi essa a razão por ter escrito «seja qual for a opinião acerca do autor». Por vezes, há palavras que merecem meditação apesar de vindas de pessoas que desrespeitam tudo menos os familiares e amigos e os colocam em lugares chave a usufruir de boas mordomias. Ele lá sabe os corporativismos de que se serve.

Já disse e repeti que, salvo eventuais excepções, não tenho consideração pelos políticos. Não compraria um carro usado a qualquer deles.

Abraço
João

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Um cata-vento também por vezes aponta na direcção que nos convém. Mas nem por isso podemos confiar nele.
Jardim proferiu essas afirmações nas cerimónias de aniversário da Guarda Florestal. Apesar de estar xéxé, sabe que ninguém responsável lhe dá ouvidos (nem dinheiro...). Ele fala assim para convencer os laparotos de que não tem culpa nenhuma do descalabro da Madeira.
Meu caro amigo, venha cá passar uns dias e vai ver com os próprios olhos a imensa irresponsabilidade do soba da tabanca. Se vir um porco a voar, acredite nos seus olhos.
Venha, que terá todo o meu apoio, turístico e gastronómico. O prazer será meu.
E vai adorar a Madeira e o tempo que cá passar.

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga,

Muito obrigado pelo convite. Quando puder, seguirei a sua sugestão. Compreendo razoavelmente as suas palavras. Ele não pode esquivar-se à responsabilidade que lhe cabe no que tem acontecido na Madeira. Sempre ouvi dizer que um Comandante responde por tudo o que a sua unidade fizer ou deixar de fazer.
Concordo perfeitamente que um líder político ou um chefe administrativo não deve estar demasiado tempo no poleiro. O perigo das ditaduras vem dos maus hábitos, compadrios, corporativismo, corrupção, deveres de gratidão que se criam e se desenvolvem com os tempos. E, acima de tudo, devia estar a Justiça a funcionar de verdade, de olhos vendados, sendo rigorosa para todos e cada um, independentemente das funções.

O nosso país está a precisar de um Marquês de Pombal e de uma excelentíssima REFORMA, como dizia o Lutero.

Abraço
João

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Quanto à sua vinda, só preciso que me avise com antecedência.
Abraço