Como compreender as contradições das notícias que vêm a lume? Talvez a proximidade de eleições esteja a explicar muita coisa e a tirar certas dúvidas da sinceridade dos governantes.
Por um lado, «o primeiro-ministro e o seu vice alinharam os discursos que levaram ontem ao parlamento, colocando na "esperança" e num "novo ciclo" as expressões-chave que deverão levar até às eleições de Maio.»
Por outro lado, «a dívida pública portuguesa atingiu 129,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano passado, segundo o último relatório da UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) do parlamento sobre endividamento». Assim, «2013 terá sido mais um ano em que a dívida portuguesa furou as metas previstas pelo governo e pelas instituições internacionais».
Também, «o produto interno bruto (PIB) português terá recuado 1,4% ao longo de 2013, segundo a estimativa rápida divulgada ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) - que contabiliza já 80% dos factores com relevância no apuramento do PIB. Os valores definitivos só serão conhecidos a 11 de Março.
Há quem diga que a proximidade das eleições seja a explicação para «nuvem de fumo» para iludir os portugueses. Também o comportamento das exportações foi pouco animador pois abrandaram face ao crescimento de 5,7% registado em 2012, tendo aumentado em 2013 apenas 4,6%.
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