Na humanidade, como em qualquer parcela da Natureza, tudo muda e nada se repete «a papel químico». A mudança raras vezes é fácil e não é sempre bem aceite pelos que a ela são obrigados, mas acaba por se concretizar, melhor ou pior. Eas pessoas para simplificara vida e o seu trabalho desenvolvem a ciência e a técnica e criam ferramentas que facilitam as tarefas mais árduas e dão visibilidade à mudança.
No entanto, há valores de convivência social que são sempre válidos e é lamentável que alguns sejam menosprezados no caminho da modernização.
No caminho das mudanças e da modernização, a história recorda-nos que das tribos que, para sobreviverem, tinham de guerrear entre si para a a obtenção e a defesa de recursos, passou-se às nações e, depois, aos estados que congregam pessoas de diversa origem, com hábitos e costumes diferentes mas que se adaptar a conviver em convergência de actividades para objectivos comuns.
Devido às tecnologias da comunicação, em modernização acelerada, as pessoas de todos os continentes sentiram haver vantagem numa convergência para a Paz e o Desenvolvimento e criaram a Sociedade das Nações e, depois, a Organização das Nações Unidas e, recentemente, começou a desenvolver-se a ideia da aldeia global e, até, de uma república mundial única, numa sintonia total dos esforços da Humanidade. Certamente esta República pouco teria de democrático.
Independentemente de congeminações mais ousadas, já começa a sedimentar a noção da conveniência de os Estados resolverem os seus conflitos pela via diplomática e abandonarem o hábito desumano do recurso ao poder militar, por ser destruidor de pessoas, de património e de recursos naturais. E, depois de iniciado, fica difícil de controlar e com tendência de escalada de violência.
No entanto surgem tentativas de radicais islâmicos, saudosistas de glórias do passado e da ambição de poder surgida após 632 (falecimento do profecta). Agora surge a intenção de criar um Estado Islâmico. Não é novidade na história universal, mas será mais um facto a ilustrar a história. Talvez sem continuidade. Vem em sentido contrário ao da evolução da convivência das civilizações em que é desejável a convergência para uma vida pacífica e harmoniosa em que o respeito to mútuo, a aceitação dos gostos do vizinho, a vida harmoniosa para a Paz e a Tranquilidade de todos, gerando condições de progresso.
Samuel Huntington, há 18 anos alertava para o perigo de um eventual choque de civilizações, como cita o General Loureiro dos Santos em artigo do Jornal Público de 21 de Agosto.
A Nova Ordem Mundial deve assentar nos condicionalismos actuais para, a partir deles, desenvolver uma Humanidade mais pacífica e, para isso, não pode destruir os progressos de séculos para regressar a situações conflituosas já ultrapassadas. Para construir um futuro melhor para toda a Humanidade, há que escolher, de entre as vias possíveis, aquela que for melhor, com menos inconvenientes e mais vantagens para as pessoas, a fim de criar uma Nova Era em que as pessoas possam ser mais felizes e solidárias.
´È nesse sentido que que deve ser interpretado o movimento referido no artigo «oposição ao projecto do califado está a aumentar».
A João Soares
Imagem de arquivo
Mensagem de fim de semana
Há 1 hora
4 comentários:
meu querido amigo e irmão, este texto tão cheio de esperanças e boas novas nos acalma a alma e alivia nossa aflição! Oxalá não sejam apenas desejos ou sonhos mas, um passo a mais a caminho da concórdia e da paz!Sua publicação nos inspira confiança, pela seu caráter, credibilidade, posição na vida e por saber das coisas, constitui um lenitivo!
Obrigada!
bjinhos fraternos
Boa Amiga Celle,
Confesso que sou utópico, com muita esperança que as pessoas se tornem mais civilizadas e saibam e queiram melhorar o mundo. O futuro depende de um esforço colectivo e a soma de cada acção, pelo que nenhuma mudança será rápida,mas sim o resultado do somatório de pequenos gestos de cada um.Temos de ser muitos a juntar a nossa quota parte para que o resultado não se atrase e seja bom para toda a humanidade. Não podemos descuidar-nos na limpeza da via a seguir, porque existe muita maldade dos que só pretendem dificultar a vida de todos, da pior maneira.
Beijo
João Soares
Caro João Soares
Há muito que o Islão quer acabar de vez com as restantes culturas/religiões.
Não tenhamos ilusões. O Corão tem duas versões: uma para consumo próprio a que incita à violência e outra para "inglês ver", para adormecer os ânimos dos eventuais opositores. Se os radicais fazem o que fazem, os "moderados" nada fazem para o evitar.
Eles acreditam que terá de haver uma guerra mundial da qual sairão vitoriosos com a ajuda do deus deles. E é por isso que, de provocação em provocação, querem que sejamos nós a iniciar essa guerra, para assim acelerarem a História e promover a paz e felicidade mundiais (à sombra das suas armas...).
Já agora recomendo a leitura do livro de José Rodrigues dos Santos cujo título é "A Fúria Divina".
A "estória" em si, não vale nada a meu ver. É mais uma das que estão na moda. Mas as dissertações que faz sobre o islamismo são correctas, fundamentadas, esclarecedoras e... assustadoras.
Parece que as consciências estão a despertar para o fenómeno.
Secretário-Geral da NATO,Rasmussen, disse que é «uma obrigação travar» jihadistas
Enviar um comentário