AFINAL EM QUE FICAMOS ?
Afinal em que ficamos?
Pagamos ou não pagamos ?
Dizei-me vós se sabeis.
É que, perdoando aos Gregos
P´ra ficarem c´os anéis
Outros vão ficar sem dedos,
feitos labregos, pategos,
tratados como infiéis.
Esta malta do Sirysa,
Sem gravata e co´a camisa
fora das calças, à balda,
Quer pôr-nos a nós de fralda!
De fralda a pedir perdão,
por cumprir honradamente,
clara e transparentemente,
compromissos assumidos,
que, com muita ou sem razão,
nos foram então exigidos.
Mas o mais indecoroso,
reles torpe e vergonhoso,
é qu´há p´r´aí uns didatas,
faz de contas, democratas,
comentadores de charneira,
( entra mosca ou sai asneira),
que arrotam pescada às postas
e apunhalam pelas costas,
que acorrem logo à porfia,
fedendo a demagogia,
inveja, insulto soez
contra, só por ser do contra,
o qu´este Governo fez
com denodo e honradez!
Valha-nos Nossa Senhora
e nos salve desta tralha,
das Nações, a escumalha,
agora, sempre e de vez !!
Viçoso Caetano
O poeta de Fornos de Algodres
Abril de 2015
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