A mudança de horas, embora haja quem a critique por ser contra a TRADIÇÃO dos últimos sete meses, é consequência da realidade da Natureza. A NATUREZA vive numa sequência de mudanças, do dia para a noite, de uma para outra estação do ano, de o sol que nos ilumina vir do hemisfério Norte e passar a vir do hemisfério Sul, etc.
Disto conclui-se que há motivo para concordar com a velha frase «a vida é mudança.
A palavra TRADIÇÃO deve ser usada com bom critério. Por exemplo, era tradição, no tempo das nossas avós as senhoras, um pouco segundo a tradição herdada dos mouros, irem para a praia com o corpo todo oculto até aos tornozelos. Depois, houve a coragem de romper com tal tradição e passaram a usar um fato de banho de peça única que, depois, foi sendo encurtado até ter sido substituído pelo bikini, a que se seguiu o monokini e depois o nu integral.
Será que o notável defensor da TRADIÇÃO condena esta evolução? Será que não compreende as mudanças de estação, com os solstícios alternados de Junho e de Dezembro? Será que não compreende a alternância entre a Primavera das flores e o Outono da queda da folha?
Sem mudanças, sem alternância não há Natureza, mas artificialidade, estagnação, putrefacção, decomposição e a pestilência dos pântanos.
HOJE É DIA DE MUDANÇA mas, infelizmente, apenas muda a hora, embora na Natureza se veja o desnudar das árvores a caminho do inverno que dará lugar à próxima Primavera. Será que Portugal irá ter Primavera em 2016?
A Decisão do TEDH (396)
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