quarta-feira, 18 de novembro de 2015

HAJA PAZ E NÃO GUERRA


É muito citado o ditado latino «SI VIS PACEM, PARA BELLUM» que significa "se quer paz, prepare-se para a guerra". Mas note-se o uso do verbo preparar e não do verbo fazer. Preparando-se para a guerra, cria-se poder dissuasor que impede os outros de atacar. Mas, fazendo a guerra, obrigam-se os outros a procurar vencer e daí vem a escalada de violência em que, mesmo os derrotados, alimentarão o ódio e o desejo de retaliação e de vingança, por qualquer meio, e será um inferno duradouro. Repare-se que o crime hediondo do dia 13 deu, de imediato, a retaliação sobre territórios do Médio Oriente e depois...

Os crimes prescrevem. Não devemos dificultar a boa convivência futura com ideias vingativas assentes em erros do passado, mais ou menos distantes. Se queremos construir um mundo melhor, mais harmonioso, devemos procurar olhar mais atentamente para a preparação do futuro, sem esquecer os pontos válidos do passado e evitando os erros antigos. Mas há poucos políticos competentes para essa grande tarefa, que tenham coragem de resistir às pressões malditas dos ambiciosos donos do capital internacional.

Haja filósofos que ensinem as pessoas a respeitar as outras por mais diferentes que sejam. O RESPEITO MÚTUO será a ferramente mais eficaz para a harmonia planetária, para criar Nações Unidas, de verdade. Em vez de agressão é preferível a conversa, a negociação, quer directamente entre os confrontados, quer com ajuda de intermediários. Os diplomatas devem ser mais intervenientes do que os militares.

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