Recordo que no início da década de 1960, após um suicídio de pessoa mundialmente conhecida e admirada, houve uma generalizada atitude de sensibilidade dos órgãos de Comunicação Social que se traduziu em reduzir ao mínimo as referências ao caso, tal como a crimes mais repelentes. Essa atitude foi estimulada pelas autoridades em temas psicológicos e sociológicos com preocupação de evitar o efeito de IMITAÇÃO que poderia ocasionar a multiplicação de casos semelhantes.
Esse sinal de RESPEITO PELAS PESSOAS CONSUMIDORAS da informação escrita oral e visual, hoje não é apenas inexistente, mas pior, verifica-se o oposto com a transformação de criminosos e marginais em heróis com presenças prolongadas durante horas, dias e semanas. E o resultado é precisamente aquele que os cientistas da psicologia e da sociologia pretenderam evitar com o esbatimento de tais situações.
Por isso, hoje, há cada vez mais actos de violência doméstica, de homicídios, de violações de menores, de suicídios, de assaltos, de ataques a idosos, etc, etc. Cada caso deve ser comunicado de imediato às entidades que o devem averiguar, julgar e punir. Deve ser divulgada a punição para que sirva de lição e evite repetições, mas não deve ser badalado continuadamente. Os órgãos da Comunicação Social têm muito assunto construtivo, formativo, que contribua para entusiasmar as pessoas no sentido de melhorar a sua actividade familiar, social, profissional e, dessa forma, construir um MUNDO MELHOR.
Podem e devem martelar em temas enriquecedores e dar publicidade a quem se distingue pela perfeição, competência, bons resultados e que deve constituir exemplo a seguir. A evolução da sociedade precisa da colaboração de cada ser humano e, principalmente, da parte dos órgãos da Comunicação Social, pelo seu vasto campo de influência. Respeitem e ajudem aqueles que estão sob a vossa influência.
A Decisão do TEDH (396)
Há 1 hora
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