O Papa Francisco aconselhou a não criar ódio a outras religiões por actos hediondos que pessoas sem maturidade nem civismo cometem em seu nome.
Esta posição está em consonância com a atitude sensata da comunidade muçulmana de Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, que «recusa proceder à cerimónia fúnebre e ao enterro de um dos terroristas que levou a cabo um atentado numa igreja local» em que, dentro do templo, degolou um sacerdote. «O jihadista não terá direito a ser enterrado como muçulmano.
“Não vamos manchar o Islão com essa pessoa. Não vamos participar nem na higiene mortuária, nem no enterro”, afirmou Mohammed Karabila, presidente da associação cultural muçulmana da região.»
Na sua essência, não há religiões que defendam crimes. Quanto ao terrorismo, há que, com urgência, estudar as causas e circunstâncias a fim de evitar ou, no mínimo, reduzir a frequência com que estão a ocorrer.
O Mundo tem que iniciar a preparação dos diplomatas para fomentar e desenvolver a paz a fim de evitar a violência de terrorismo e de guerras. É altura para a humanidade aprender a viver em harmonia e diálogo, sem ambições exageradas, nem ódios nem agressões violentas. Substituam isso pela competição desportiva.
Miguel Sousa Tavares - Uma opinião corajosa
Há 2 horas
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