(Foi publicado em O DIABO de 20-12-2016)
Quem costuma ler aquilo que escrevo em e-mails, em blogs, no facebook, no Google+, em O DIABO, etc, sabe que esta notícia de diálogo entre a Rússia e os EUA, focada na situação que está sendo vivida na Síria, me traz muito prazer por vir ao encontro do meu grande desejo de harmonia e paz no Mundo substituindo a guerra pela conversação, a luta armada pela diplomacia.
Este encontro, se correr bem, como é desejado, será uma lição de sensatez, de humanidade e solidariedade mundial que deverá ir ao ponto de pressionar, politicamente, os aliados dos terroristas que estão a Massacrar o Médio Oriente para cessarem a destruição dos Estados constituídos e evitar que, depois, alastrem pelo Norte de África e Europa, numa hecatombe irremediável.
O ruído das armas militares nada traz de benéfico para as pessoas e os bens materiais. Tem sido repetidamente afirmado que "o problema da Síria não tem uma solução militar e deve ser resolvido com métodos políticos". Aliás, se toda a guerra acaba com os contendores sentados a uma mesa a assinar o tratado de paz, porque razão não o fazem antes e em vez de matarem milhares de pessoas e destruírem património, algum com significado mundial, ligado à história do Império Meda e de outras civilizações históricas?
Já que nenhum dos sábios da UE teve tão genial ideia, e não aceitaram a sugestão de conversações apresentadas em meados de Outubro pelo Presidente iraniano, ao menos agora não hesitem em apoiar o diálogo proposto pela Rússia e incentivar a troca de sugestões e ensinamentos a fim de obterem a melhor solução para parar a guerra e efectuar uma campanha diplomática adequada para obter a paz e harmonia, a fim de dar à Humanidade uma melhor qualidade de vida. Tenham esperança, coragem e perseverança para obter pela diplomacia aquilo que não tem sido possível pelas armas. As gerações futuras agradecerão estes passos se forem dados com plena intenção de PAZ e se forem dados de forma eficaz com perseverança e tenacidade para obter os resultados que a humanidade deseja.
Depois de ter dado como pronto este texto, veio a notícia da tentativa de recuperação de Palmira pelos rebeldes na Síria e a de um acto terrorista na Turquia por grupo radical curdo que causou cerca de 30 mortos e perto de 200 feridos. Não terá isto resultado de os Governantes terem feito «braço de ferro» com utilização abusiva das armas em vez de negociações e diálogo, como fez o Presidente da Colômbia, justamente galardoado com o Prémio Nobel da Paz? Quando aumentará o número de Governantes dedicados ao bem-estar do seu povo, usando uma «política de afecto»?
A João Soares
Em 13 de Dezembro de 2016
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