quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A ESTRATÉGIA DOS TRÊS M

A estratégia dos três M
Public em DIABO nº 2235 de 01-11-2019 pág 16, por António João Soares

Não resisto à tentação de referir a melhor lição que recebi nos últimos tempos. Trata-se de um vídeo em que o comentador político Kishore Mahbubaini, numa alocução em que explica a situação da crise comercial entre o Ocidente e o Oriente, começando por analisar a evolução cultural e social da humanidade a partir da Europa e impulsionada pela globalização iniciada pelos descobrimentos portugueses que levaram a fé, a ciência e a tecnologia aos povos mais distantes.

Há dois séculos, Napoleão Bonaparte avisou: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, vai abalar o mundo”. Ele previa que o saber do Ocidente tinha chegado ao Oriente e iria ser aproveitado positivamente. E isso em breve começou a ter efeitos muito visíveis na China, na Índia, no Sudeste Asiático, como na América e também em África.

O Ocidente adormeceu à sombra do sucesso e, quando acordou, reagiu da pior forma e, em vez de procurar assumir a sua superioridade de outrora e continuar em frente, actuou arrogantemente, procurando impor a superioridade militar. Têm sido notáveis as inúmeras ingerências por meios militares da América, algumas com insucesso, como no Vietname, na Somália, no Iraque, na Síria, no Afeganistão, etc.

Este comentador afirma a possibilidade de o Ocidente recuperar a sua superioridade no Mundo se seguir a estratégia dos “Três M”: minimalista, multilateral e maquiavélica. Minimalista, evitando intervir e interferir nos assuntos de muitas outras sociedades, deixando que elas procurem a sua evolução, e, em caso de elas pedirem, dando-lhes ajuda em paz e harmonia.

Multilateral, obtendo o apoio da comunidade global, antes de travar guerra ou tomar outra decisão que traga perigo para outros. Esse apoio pode provir da ONU ou de outras instituições internacionais com prestígio. E recorda que o êxito da primeira guerra iraquiana, travada pelo presidente George H. W. Bush, se deveu a prévio apoio da ONU, enquanto a segunda, travada pelo filho, fracassou por ter sido de iniciativa e de palpite individual baseado em notícias falsas.

Maquiavélico, promovendo a virtude e evitando o mal. Neste aspecto há que esclarecer que Maquiavel, cuja imagem tem sido enegrecida, tinha por objectivo, segundo o filósofo Isaiah Berlin, promover a virtude e afastar ou evitar o mal.

Portanto, neste aspecto da estratégia, a melhor forma para o Ocidente controlar as novas potências emergentes é seguir regras multilaterais, normas multilaterais, instituições multilaterais, processos multilaterais.

Aplicando esta estratégia, Kishore Mahbubaini, que foi embaixador nas Nações Unidas duas vezes, está convencido de que, com o pessimismo que tem existido no Ocidente, muita gente não acredita que a nossa área ocidental tem um grande futuro à sua frente e que os seus filhos terão uma vida melhor. Para isso, será bom que as Nações Unidas, além das palavras de que “condena o ataque a mesquita no Afeganistão que matou 62 pessoas”, deve organizar uma actividade global a incentivar a harmonia e a paz mundial de acordo com a norma religiosa “amai-vos todos como irmãos”, mas realizando um amor recíproco e não apenas unilateral.

Será bom que condene todas as actividades conducentes à violência, como o fabrico de armas e a manutenção de paióis de bombas altamente destrutivas. Para isso, será bom começar com o exemplo dos cinco membros permanentes do CS da ONU, de eliminarem as suas armas nucleares, com o testemunho de comissão de observadores independentes eleitos pelos países mais pequenos da ONU. Assim, a ONU merece respeito dos seres humanos mundiais e prepara a concretização das aspirações da estratégia dos “Três M”. Mas será conveniente que os Estados sejam governados por pessoas com cabeça pensadora e respeito pelas pessoas e não se deixem dominar por ambição e vaidade. ■

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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

É PRECISA OPOSIÇÃO ACTIVA E CONSTRUTIVA

É precisa oposição activa e construtiva

DIABO nº 2234 de 25-10-2019, pág 16

Fala-se que a direita (PSD e CDS) vai entrar em “renovação”. Porém, o que se diz parece referir-se apenas à preparação para uma próxima oportunidade de vitória eleitoral. Seria mais desejável que se falasse de projectos para estruturar um futuro mais brilhante para Portugal, quer na economia de que resultasse uma melhor qualidade de vida para os portugueses, quer também um crescimento do património nacional que, nas últimas quatro décadas, tem perdido em variados aspectos. Essa prioridade dos interesses nacionais acima das ambições, embora legítimas, dos partidos, valoriza estes aos olhos dos eleitores, do que resultarão mais votos em futuro pleito eleitoral.

Pode argumentar-se que tais planos estratégicos, de longo alcance, poderão ser aproveitados pelo Governo em exercício, que ganhará louros com isso. Para Portugal e os portugueses, esse aproveitamento não teria qualquer inconveniente e, do ponto de vista partidário, o partido pai da ideia poderá e deverá tornar público que a ideia foi sua e teve muito prazer em ter contribuído com ela, para melhorar a vida dos cidadãos e o crescimento nacional. E pode e deve acrescentar que novas ideias serão apresentadas, pois todos devemos fazer o possível para bem de Portugal. É que uma boa ideia não deve ser escondida, porque os objectivos mais valiosos de qualquer instituição pública devem visar o engrandecimento do país e o bem-estar dos cidadãos e, por isso, sentir-se-ão felizes e orgulhosos por darem bons contributos ao País, mesmo que a sua ideia tenha sido aproveitada por quem no momento está ao leme do Governo, o que é natural. E, se isso for tratado com transparência e patriotismo e for adequadamente publicitado, acabará por induzir os eleitores a elevar o conceito sobre a competência e a actividade do partido, o que será traduzido por votos.

Como disse no artigo publicado em 20 de Setembro de 2016, um partido na oposição “deve, como em tudo na vida, encarar o facto da maneira mais positiva e tirar dele os melhores benefícios, para o País e para o futuro do partido”. Esse período de “repouso” deve ser aproveitado como um estágio de preparação para o desejado próximo período de governação. Para que este se concretize, convém ir dando aos eleitores a noção de que dispõe de boas intenções e de uma estratégia bem estudada, bem organizada e programada que contribuirá para uma vida melhor nos dias que virão, em benefício de todos os cidadãos.

Com tal procedimento, a vida política nacional deixará de ser uma guerra de palavras agressivas entre os partidos e passará a ser um trabalho convergente de colaboração para o grande objectivo do engrandecimento de Portugal e sairá beneficiado aquele que mostrar ao povo que possui mais dedicação, competência e perspicácia para escolher as melhores vias estratégicas para o conseguir, em respeito pela nação, pela sua História de mais de oito séculos e por aquilo que há de melhor nas tradições sociais.

Precisamos de ressurgimento e mudança drástica, depois de quase meio século de degradação nos sectores essenciais da nossa sociedade. E a oposição, liberta de apertados condicionamentos legais, deve repensar o futuro e elaborar, para isso, projectos e propostas de valor, sem se deter com palavras falaciosas e vazias de conteúdo, apenas destinadas a criar ilusões nas cabeças mais vazias, como infelizmente vem acontecendo com os detentores do poder. Devem ser evitadas promessas, sem fundamento real em estudos preparatórios que garantam a sua realização. A propaganda deve ser baseada em acções e não em palavras vazias e enganadoras.

Na elaboração de projectos e propostas, devem ser encarados os temas do combate à corrupção e ao esbanjamento do erário, o melhor funcionamento dos serviços públicos, educação, saúde, justiça, recuperação do património nacional, etc. ■

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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A JOTA PODE SER SOLUÇÃO!

A jota pode ser solução?
DIABO nº 2233 de 18-10-2019 pág 16. Por António João Soares

Segundo Pedro Soares Martínez fez constar no seu artigo de O DIABO nº 2230, hoje, nos países latinos, os políticos são provenientes de advogados sem causas, escritores falhados, professores sem amor aos livros, médicos sem clínica, engenheiros sem colocação, etc.

Isto faz-me recordar um texto já com alguns anos que referia a ida da D. Maria José, de uma aldeia próxima, à cidade comprar uma camisa para o neto António Carlos. Foi muito bem recebida pelo dono da loja, já conhecido de longa data, que, no meio dos cumprimentos e da conversa, lhe perguntou como o rapaz ia nos estudos. A avó despejou a sua mágoa por ele não gostar de dedicar muito tempo aos livros e preferir as brincadeiras com outros rapazes, o que, segundo ela, lhe tornava difícil realizar os objectivos que a família esperava dele, desejando que viesse a ser doutor, satisfazendo a vaidade dele e da família e permitindo uma vida desafogada, sem dificuldades nem problemas financeiros.

Os desabafos da avó mostravam grandes preocupações familiares e comoveram o dono da camisaria, Manuel Afonso, que tentava sossegar o ânimo da cliente, dizendo-lhe que esta juventude de agora é diferente daquilo que foram os seus pais, etc. E, a dada altura da conversa, sugeriu a solução adoptada por um cliente ali vizinho que falou com o líder local de partido bem cotado para convencer o seu filho, também avesso aos estudos, a inscrever-se na juventude a fim de procurar sucesso na vida que suprisse a falta de jeito e de vontade para estudar. O rapaz entusiasmou-se e, com a vaidade a crescer, dedicou-se à realização das tarefas que lhe eram dadas, foi trabalhar para a Câmara, alimentou a esperança de vir a ser vereador, movido pela vaidade e ambição e, influenciado pelos mais idosos, continuou a estudar e a querer fazer figura, e lá se ia esforçando um pouco.

Mas a Maria José continuava presa aos objectivos que esperava ver atingidos pelo neto, repetia que a família desejava que ele viesse a ser doutor, mas o Manuel Afonso respondia que ele podia vir a ser deputado, podia fazer uns favores a uma universidade que, em troca, lhe poderia dar um diploma; e citava um primeiro-ministro a quem, pouco tempo antes, uma universidade tinha mandado entregar, num Domingo, o diploma de licenciatura e referiu outros casos com aspectos semelhantes. Além disso, ele vai aprendendo as habilidades e as manhas dos políticos e, com facilidade, se torna rico e até milionário sem suar nem fazer calos, causando inveja aos actuais companheiros da escola que matam a cabeça para obter boas notas, mas sem aprenderem a maneira de arranjar fortuna.

De entre as habilidades citou o domínio da Comunicação Social, para manter a população de cérebro lavado e vazio, a preocupar-se com ninharias e afastada dos problemas essenciais que devem ser desviados das conversas para não colocarem em más condições as posições dos políticos, por estes não serem capazes de encontrar soluções para o que realmente interessa à população. Por isso evitam que esta vá alem do futebol e crie problemas aos governantes.

Essa lavagem de cérebro tem agora uma artista, a Greta, que à margem da ciência agride verbalmente pessoas com responsabilidade, com fantasias sem o mínimo de saber científico mas que cala a boca de gente a quem falta saber e discernimento para distinguir o que é científico daquilo que não passa de fantasias. E há muito dinheiro por detrás de tais palhaçadas que permitem lucros compensadores em negócios para lutar contra fantasmas que o povo leva a sério.

Veja-se o discurso que Vladimir Putin leu, em ambiente solene, a alertar os governantes ocidentais que desprezam a sensatez e a racionalidade. ■

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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

A HUMANIDADE NÃO DESISTE DA VIOLÊNCIA!

A Humanidade não desiste da violência?
DIABO 2232 de 11-1º-2019.Por António João Soares Coronel

Infelizmente, o ser humano, apesar do desenvolvimento e dos apelos religiosos durante muitos séculos, continua apegado a ambições, vaidades, violências que o tornam mais irracional do que os animais a que os nossos antepassados aplicaram tal adjectivo.

Há dias, vi um vídeo que mostrava uma arena ocupada por uma espécie de formatura militar de jovens espaçados de cerca de 3 metros entre si. Abriram-se as portas do curro e saltou para fora um touro, com ar agressivo, mas que ficou espantado por ver aquela gente completamente imóvel, sem representar qualquer perigo para ele que se passeou em várias direcções entre eles com serenidade e completamente à vontade. Nisto, vê mexer lá ao fundo uma capa e correu para ela, tendo parado quando ela se imobilizou e deixou de ser ameaça à sua segurança, e continuou o seu passeio.

O Google tem divulgado várias imagens que evidenciam a solidariedade e amizade entre vários animais sem problemas de raça, tamanho ou cor, quando não têm motivo para recear pela sua segurança e vida. Mas os seres humanos são, muitas vezes, ambiciosos, ostensivamente vaidosos o que pode levá-los a falsos medos, a ódios, a raivas e a desejos de vingança que podem levar a violências impensáveis. Aparecem notícias chocantes, mesmo de familiares que se assassinam.

E o que se passa em pessoas, em famílias, em grupos de fãs clubistas, passa-se também nos mais altos níveis dos poderes políticos internacionais. As guerras não acontecem por acaso. As indústrias de armamento defendem o seu negócio e procuram, pelas mais variadas formas e pretextos, vender material letal a diversos Estados e a grupos terroristas (muitas vezes apoiados por rivais dos alvos que escolhem). Têm sido frequentes, na Comunicação Social, notícias sobre actos de violência em África e, principalmente, no Médio Oriente e Ásia. Tenho presente o assunto do ataque de ‘drones’ no dia 13 de Setembro contra duas instalações petrolíferas sauditas, reivindicado por rebeldes iemenitas Huthis e que deu origem a acusação ao Irão de ser o mandante de tal acção violenta que obriga a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, a reduzir temporariamente a sua produção para metade, com grande aumento de preço aos consumidores.

Tal acusação assenta em factores como a ambição iraniana de restaurar o antigo Império Persa de Dario que tem dado origem a variadas acções na região do Golfo Pérsico, retenção de petroleiros no Estreito de Ormuz e nas intervenções no Iraque, na Síria e no Iémen e à intenção de criação de armas nucleares, objecto do acordo de Junho de 2006 com o grupo P5+1 e cujo incumprimento tem dado lugar a retaliações comerciais por parte dos EUA.

Esta situação de persistente intenção de violência é confirmada por indícios vindos a público com frequência, como a acusação recente de Israel de que o Irão tem ocultado “uma instalação secreta” onde desenvolve testes com armas nucleares.

Sobre a eliminação da violência extrema, o Conselho de Segurança da ONU decidiu a desnuclearização mundial que serviu de pretexto para os EUA negociarem com a Coreia do Norte a paragem das investigações e intenções de criar armas nucleares, mas tal decisão do CS está eivada de prepotência e arrogância dos seus membros permanentes que impõem ao mundo aquilo que consideram ser seu próprio direito. Como tal decisão, tendo uma intenção louvável não devia admitir excepções, aqueles cinco Estados deviam decidir-se a dar o exemplo, desmontando as suas armas, por forma visível, perante um grupo internacional de observadores isentos, a fim de o mundo não ter dúvidas. E, a partir daí, um Estado que infringisse a determinação seria adequadamente castigado.

Com atitudes deste género iniciar-se- -ia uma nova era de diálogo e negociação para resolver qualquer pequeno conflito de interesses, entre pessoas verdadeiramente racionais e solidárias, sem recurso a violência inocentes. ■

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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E AMBIENTE

Alterações climáticas e Ambiente

DIABO nº 2231 de 04-10-2019, pág 16 por António João Soares

Ultimamente, têm sido ditas muitas coisas como sendo úteis para evitar alterações climáticas mas, segundo opiniões de pessoas com formação sobre o tema, essas opiniões pretensiosas de nada valem para alterar aquilo que a Natureza já está a fazer. Porém, na generalidade, as iniciativas aconselhadas são benéficas para melhorar a qualidade do ambiente, beneficiando as nossas vidas com melhor saúde, comodidade e agrado.

Será bom que as pessoas com responsabilidades no País e no exterior sejam mais prudentes e deixem de citar as alterações climáticas quando se devem limitar a referir os cuidados para a defesa do ambiente. Quanto ao clima, nada de muito significativo se pode fazer a não ser as medidas referidas mais abaixo, saídas de mentes bem formadas e intencionadas.

E não se deve esquecer que, para resolver problemas essenciais, não bastam palavras mesmo que sejam bem intencionadas, como aconteceu no caso da “criação de uma estratégia nacional integrada de redução de plásticos” que, devido a falta de informação, foi impedida de início, sem modos de reduzir a vulnerabilidade do país à tal poluição. Na ausência de informações sobre os impactos ecológicos, sociais, económicos e para a saúde da poluição por plástico, não só se impede uma estratégia de redução como a determinação de um investimento de gestão dos resíduos. Aos agentes económicos, às autoridades em geral e ao povo consumidor deve ser oferecido conhecimento e sensibilidade para contribuírem para a resolução do problema com eficácia. É pena os nossos governantes não terem a noção de que a legislação não vale apenas por estar no papel, pois precisa de ser compreendida e assumida por aqueles a quem se destina.

Porém, a temida alteração climática já está em curso com vários aspectos visíveis que aconselham adaptações adequadas nos nossos comportamentos pessoais e de algumas actividades económicas, por forma a que as nossas vidas e a ligação com a fauna e a flora não sejam demasiado lesadas pelas alterações que nos são impostas. Neste aspecto, já há trabalhos de técnicos agrários e agrónomos, muito conscientes e atentos ao problema, que se afastam das palavras falaciosas de “jovens sábios” desprovidos de sentido prático e de conhecimentos científicos, e estão a experimentar soluções para fazer face às novas alterações climáticas em zonas mais sensíveis e onde já se sente o aumento da temperatura e os sinais de escassez de água.

A posição positiva e bem fundamentada de técnicos agrários vem, concretamente, contrariar certas intenções infantis de querer contrariar a força da Natureza que pode ser semelhante a muitas outras ocorridas na longa vida do nosso Planeta. A Natureza não se subordina aos habitantes, como aconteceu quando criou o Oceano Atlântico, cortando o continente africano, ou quando prepara novo corte, também em sentido próximo dos meridianos, na parte Leste do mesmo continente. O homem não tem poder para evitar as alterações climáticas, por mais teatro que faça, com a Greta ou com outras enviadas pelo grande capital. Medida inteligente é a alteração dos nossos hábitos para sobrevivermos a carências que surjam, como é tomado bem evidente pela notícia “O montado ibérico desafia as alterações climáticas”, com empresários agrícolas ibéricos a tomar medidas para o melhor aproveitamento dos terrenos, em benefício das pessoas, da fauna e da flora, por forma a evitar graves consequências das secas que se anunciam. Um novo sistema de exploração do montado, tornando as explorações mais produtivas e rentáveis e, ao mesmo tempo, fixando população no meio rural, em grande parte despovoado, é uma solução inteligente e bom caminho a seguir.

Como a intenção da redução de plásticos, também as conclusões dos trabalhos de investigação para se obter a melhor adaptação às alterações climáticas necessitam de boa e adequada divulgação a toda a população, principalmente a ligada ao meio rural, para se obterem os melhores resultados e se evitarem ao máximo os incómodos da mudança. ■

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