Interesse nacional
Public em DIABO nº 2297 de 08-01-2021. Pág 16. Por António João Soares
O conselho cristão para amar os outros como a nós próprios, com compreensão e tolerância, exige reciprocidade. Não é conveniente amar quem nos odeia, domina, escraviza, etc.
Vi há pouco no ‘site’ do Gatestone Institute o artigo “França: morte à liberdade de expressão”, em que é analisada a situação actual do país que, contrariamente aos tempos do colonialismo de Napoleão e de Gaulle, está a ser “colonizado” pelos islamitas que estão a controlar muitos serviços essenciais, como o da Segurança Pública, que afectam a vida sociopolítica de uma forma tal que nem a justiça aplica a lei com rapidez e rigor de forma igual para todos os cidadãos e residentes, nem evita atentados demasiado violentos. Tal problema também começa a ser sentido em Portugal em variados aspectos, como mostram as agressões de imigrantes à PSP e à GNR.
Recordo um ditado que ouvi quando ainda era jovem: “na terra onde chegares faz como vires fazer se não queres aborrecer”. Quem imigra deve ter interesse em aceitar as tradições e os hábitos locais e não deve persistir naquilo a que tem sido habituado na sua terra de origem e, se assim não for, deve regressar à origem com a justificação de que aí se sentia melhor. Mas, infelizmente, há casos em que se instalaram em quantidade em bairros e aldeamentos, onde passaram a pôr e dispor, submetendo aos seus interesses a vida dos cidadãos locais, havendo casos em que estes acabaram por abandonar a residência habitual e ir para outro bairro ou aldeia.
Além da diferença de tradições, de hábitos e de cultura, a grande maioria dos imigrantes não está interessada em procurar trabalho e, assim, não vêm contribuir para o funcionamento da economia, antes pelo contrário, pois têm de recorrer a habilidades para se sustentarem, e nessas habilidades estão actos lesivos da população, como se tem verificado em roubos a pessoas directa ou indirectamente. Alguns destes resultam em intervenções da polícia a que as notícias têm dado publicidade.
Já há países onde este género de migrantes se encontram a desempenhar altos cargos nas autarquias, o que dá o aspecto de colonialismo e de origem de autoridade chocante para os nacionais. Há quem diga que, além dos condicionamentos da actuação do SEF, este deve ser preparado para formalidades mais ajustadas às situações que se lhes apresentam e possibilidade de obter apoio rápido de Forças de Segurança, sempre que necessário. Há quem defenda que, tal como a Guarda Fiscal e a PVT foram integradas na GNR, todas estas especialidades devem fazer parte de uma Força de Segurança Pública Nacional por forma a tornar mais funcional o seu comando e mais fácil e menos burocrática a coordenação de esforços, de maneira a tornar os apoios mais rápidos e efectivos, sem reduzir a indispensável autonomia de cada ramo.
Para o sector da Justiça, convém haver uma revisão das formas de actuação, a fim de cada caso ser tratado de forma semelhante aos casos ocorridos com cidadãos nacionais e outros residentes, mostrando que a lei é única e obrigatória para todos, sem racismos ou outras especificidades e que os agentes da autoridade devem ser obedecidos, sem reacções de violência que, se ocorrerem, darão lugar a multas e outras penalizações. Há imigrantes que indirectamente, por meio de amigos ligados ao Governo, acusam de racistas polícias e quem os critique. Eles podem atacar um branco, mas se o branco reagir legalmente a uma brutal trafulhice deles, então eles sentem coragem para lhe chamarem racista e muitos outros nomes desde fascistas, direitistas…
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