(Public em DIABO nº 2359 de 18-03-2022, pág 16, por António João Soares) A Humanidade tem-se modificado, sem racionalidade, sem coerência e sem programação que lhe permitisse ir-se aperfeiçoando para finalidades bem escolhidas e fundamentadas. A dependência da informática, sem sensatez, em vez de permitir o aperfeiçoamento dos procedimentos realistas e lógicos, tem dado aventuras e desprezos por interesses sociais e económicos. As corridas ao espaço e à grande dependência dos automatismos facilitados pela Internet complicaram o funcionamento natural do espaço e da atmosfera terrestre ao ponto de terem poluído com radiações electromagnéticas que perturbaram o funcionamento do espaço envolvente do Sistema Solar ao ponto de, ao longo de mais de um século, ter provocado variadas epidemias e, agora, a pandemia do Covid-19 com sucessivas variantes, e o que é mais complicado por dificuldade em encontrar remédio, para as alterações climáticas. E as pessoas ainda não estão informadas da forma como fazer face a tal problema. A falta de água terá de ser minorada com o recurso à água do mar, mas esta está de tal forma poluída com plásticos e outros produtos desajustados à saúde que, por desmazelo das pessoas, são abandonados e, depois arrastados pelos rios em quantidade tal que perto do Polo Sul têm morrido muitos peixes intoxicados por terem engolido água com demasiadas quantidades de partículas de plástico que lhes destroem, por entupimento, o funcionamento do organismo. Tuto isto necessita de que a Educação seja completa na formação, desde crianças, sobre as realidades da vida preparando-as para evitarem os perigos da má utilização da Natureza e da preservação da sua própria saúde e da dos vizinhos da vida, dos companheiros do trabalho e de todos os seres vivos. Para tais atitudes das pessoas é indispensável a amizade entre todos, que devem olhar-se como irmãos, com espírito de colaboração e boa convivência. Mas, infelizmente, cada vez é maior o egoísmo, a ganância, a ambição que luta pelo engrandecimento próprio à custa de tudo e de todos. Neste momento está em curso a invasão de um país independente por um Estado vizinho cujo líder diz que não pára a ocupação, antes de terminar. Terminar o quê? Certamente, a destruição do património, das habitações e das pessoas que não lhe queiram lamber os pés! Pessoas horríveis, criminosas, que não aprenderam a boa convivência com todos os habitantes do Planeta, aproveitando todos os benefícios existentes em partilha amigável com todos os seres humanos. Saibamos aprender com os animais ditos irracionais que alimentam uma familiaridade espontânea e um espírito de ajuda bem visível sempre que um precisa de apoio. Quem tem animais domésticos conhece bem quanto eles o conhecem e estão sempre preocupados com a sua actividade e a sua boa disposição. No caso da invasão da Ucrânia, há pouco mais de uma dezena de dias depois do início, já contam cerca de quatro centenas de civis mortos e perto de oito centenas de feridos sem terem cometido qualquer crime. Mas quem lhes provocou tais danos já é mundialmente acusado de criminoso. Na política, muito se pode conseguir por intermédio de negociações que sejam bem conduzidas e negociadas, por forma a que o principal beneficiado retribua uma parte de tal benefício aos países vizinhos, por forma a que todos beneficiem com as alterações no seu relacionamento e continuem amigos. Se as benesses forem bem negociadas poderão ficar todos muito amigos e viver sempre em paz. O respeito e a amizade são um dom espontaneamente enriquecedor. Ensine-se este conceito desde as escolas primárias.
Boas-Festas
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