Estamos num País de fantasia, de ficção, de «faz de conta».
Se olharmos para uns aspectos vemos que estamos numa crise profunda sem motivos para esperança ou optimismo. Mas se olharmos para outras faces do poliedro, ficamos orgulhosos do País rico e cheio de potencialidades em que temos a bênção de viver. Repare-se que temos a árvore de Natal mais alta da Europa, temos as ruas muito iluminadas durante mais de um mês, temos a ponte mais comprida da Europa, Temos mais estádios de futebol do que clubes de categoria internacional. Vamos ter um novo aeroporto a quase dez léguas da capital e que fica sem capacidade para se desenvolver no futuro. Vamos ter o TGV, para não ficarmos atrás de países como a Alemanha, a França e a Espanha (três grandes do continente Europeu), Temos mais telemóveis per capita do que outro país da Europa, temos um invejável índice de quantidade de carros de luxo (gama alta e topo de gama).
Afinal o que se passa connosco???
Estaremos em crise moral e de senso? Estaremos a raciocinar certo sobre as nossas vidas? Está a ser feito algo para distribuir mais justamente a riqueza nacional?
Estará o ensino a preparar as crianças para serem adultos esclarecidos e responsáveis?Ao olhar para as realidades que chegam ao nosso conhecimento pelos mais diversos meios ficamos com tantas dúvidas sobre o nosso País que começamos a compreender a inclinação para o suicídio, cujos indícios foram pormenorizadamente arrolados num post de Alexandra Caracol, no seu interessante blogue, em 1 de Novembro.
Em modos de Natal.
Há 15 minutos
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