sábado, 23 de dezembro de 2006

FARINHAS DA BSE, SORVEDOURO DE EUROS PÚBLICOS


Segundo o Jornal de notícias de hoje, 23, oito anos depois de se ter iniciado o armazenamento de farinhas resultantes de subprodutos bovinos, devido à chamada doença das vacas loucas (BSE), mais de 77 mil toneladas continuam à espera de destino.

O aluguer de armazéns espalhados pelo país custa mensalmente, em média, cinco euros por tonelada - feitas as contas, quase 400 mil euros.

As farinhas começaram a ser recolhidas e armazenadas em 1998 e em Março no ano passado somavam já 122 680 toneladas. Só nessa altura se iniciou o processo de incineração mas, um ano e meio depois, apenas foram queimadas cerca de 45 mil.

O processo de armazenamento e eliminação de farinhas, assim como o controlo de subprodutos, é coordenado pelo Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (INGA).

Setúbal, Montachique, Carregado, Ílhavo, Salvaterra de Magos e Rio Maior são os locais do país onde se encontram armazenadas maiores quantidades de farinhas. Há também armazenamentos significativos em instalações militares, como o Campo de Tiro de Alcochete e a base da OTAN do Marco do Grilo.

Pergunta: Será esta uma forma inteligente e honesta de gerir os dinheiros públicos? Não haverá uma solução menos onerosa para os dinheiros públicos? Quem está a lucrar com isto? Qual o benefício para o País deste armazenamento sem prazo? Que explicações credíveis dá o ministério da Agricultura? Quem é responsável pelo arrastamento desta situação que contribui para a crise que nos faz apertar o cinto?

2 comentários:

Anónimo disse...

F
E
L
I
Z

N
A
T
A
L

david santos disse...

Olá, Grande Amigo, João Soares!
Tudo de bom para si e para o mundo.
Abraços.
Até sempre.